Qual o seu QR – Coeficiente de Inteligência Relacional
Como o coaching pode transformar a sua vida?
Qual o seu QR – Coeficiente de Inteligência Relacional
Como o coaching pode transformar a sua vida?
Qual o seu QR – Coeficiente de Inteligência Relacional
Como o coaching pode transformar a sua vida?
Qual o seu QR – Coeficiente de Inteligência Relacional
Como o coaching pode transformar a sua vida?
Qual o seu QR – Coeficiente de Inteligência Relacional
Como o coaching pode transformar a sua vida?
O Coaching na Novela
Qual o seu QR – Coeficiente de Inteligência Relacional
Como o coaching pode transformar a sua vida?
Qual o seu QR – Coeficiente de Inteligência Relacional
Durante muito tempo ouvimos falar sobre o QI e a sua importância. As pessoas foram medidas e avaliadas pelo seu Coeficiente de Inteligência (QI). Você provavelmente já deve ter feito esse teste, ou talvez tenha ouvido alguém contar vantagem por ter um QI alto. A capacidade de ter um raciocínio lógico-matemático acima da média ou a capacidade de interpretar e escrever bem eram tidos como elementos diferenciais nas pessoas.
Mas com o tempo, percebeu-se que ter um QI alto não era garantia de sucesso e de felicidade. As pesquisas de Goleman trouxeram um novo conceito, o da inteligência emocional (QE), essa capacidade humana de autoconsciência, controle de impulsos, persistência, empatia e habilidade social. Para ele, a inteligência está ligada à forma como negociamos as nossas emoções, e isso mostra porque pessoas com QI alto fracassam e pessoas com QI mediano têm sucesso na vida.
Mas, a partir de vários estudos, artigos e conversas, percebeu-se que ambas – inteligência cognitiva e emocional – são muito importantes, mas sozinhas são insuficientes quando se trata de relações humanas. A verdade é que, nas relações, é onde tudo acontece: família, trabalho, amigos, projetos. Então, não basta ter apenas Inteligência Emocional (QE) e Inteligência Cognitiva (QI), é preciso saber se relacionar. Chamamos essa terceira inteligência de Inteligência Relacional (QR).
O que é Inteligência Relacional?
É o modo como lidamos com as relações. Ou seja, é como entendo o que acontece entre Eu e o Outro, sendo esse outro uma pessoa, um grupo, uma sociedade.
É quando nos damos conta de que existe a forma como eu vejo as coisas, mas há também a parte do outro, como ele vê, como ele sente e como percebe o que está acontecendo.
“Na hora em que nos damos conta disso, abrimos a possibilidade de aprender das relações e entendemos que é preciso ser inteligente para caminhar junto”.
Esse “campo” criado quando duas ou mais pessoas se relacionam é um rico espaço, cheio de diferença e que contém o germe da novidade, o desafio da terceira via, a construção da possibilidade. Um espaço onde a vida se recria e se constitui pelo encantamento de ser quem somos sem nos sentirmos ameaçados pela diferença, onde somos autorizados a construir novos caminhos juntos.
Por isso, entende-se Inteligência Relacional como “a capacidade de ler dentro dos relacionamentos” para entendê-los e neles interferir de modo a produzir uma vida mais intensa e verdadeira e com mais efetividade.
Desde a visão mais micro e particular (pessoas e famílias), até a visão mais macro (humanidade), vê-se um crescente mover da violência, da intolerância, das relações abusivas, da agressividade e das guerras, por motivos cada vez mais fúteis, revestidos muitas vezes de políticas de estado ou de conveniências pessoais. Daí a necessidade de entender como tais relacionamentos se fundam e como podem ser revertidos para uma qualidade de vida melhor em todos os sentidos.
Vários institutos e universidades ao redor do mundo têm apresentado pesquisas sobre o embrutecimento da humanidade. No entanto, todos concordam que nada precede o ato relacional. Tudo surge dele e a partir dele tudo se faz, independente de raça, tribo, língua, povo, etc. Independente também do quanto de tecnologia embarcada, do que cada povo ou nação possui, tudo se dá dentro dos relacionamentos.
Como nasceu o conceito de Inteligência Relacional?
Esse conceito surge na mesma trilha de tantas outras tentativas de entender o fenômeno humano para, não só explicá-lo, mas permitir que nos tornemos seres humanos melhores.
Ele é sustentado por diagnósticos relacionais e dados de realidade, e bebe em fontes como a Teoria Geral dos Sistemas de Ludwig Von Bertalanfy, pela Auto Poiése de Humberto Maturana, pelos ensaios sobre a sociedade líquida de Zygmunt Bauman, e pela Ontologia da Linguagem de Rafael Echeverria, entre outros.
Como a Inteligência Relacional pode nos ajudar a ter uma vida mais plena?
Ser inteligente nos relacionamentos, entender como eles são constituídos e como ocorrem nos permite descobrir muitas razões pelas quais construímos, por exemplo, relações fadadas ao fracasso; nos permite entender o porquê das dificuldades de comunicação em todos os ambientes, sejam familiar, social ou profissional. A Inteligência Relacional nos fornece técnicas, ferramentas e um novo aprendizado para lidar melhor com nossos afetos ou com nossas equipes. Professores melhoram substantivamente suas relações acadêmicas e os alunos sentem-se mais estimulados no processo de aprendizagem. Um médico escuta melhor a queixa de seu paciente, um advogado entendem mais sistemicamente as demandas da família litigante, o pároco é capaz de ser mais cuidadoso com seu rebanho.
“Isso tudo, que antes da Inteligência Relacional era tido como ‘educação’ e ‘bom senso’, com ela, passou a ser uma competência que pode ser adquirida e desenvolvida.”
Eu posso medir meu Coeficiente de Inteligência Relacional (QR)?
Pode sim. O teste de Inteligência Relacional, pesquisa já validada e que contém, atualmente, uma amostra de mais de 3 mil pessoas, pode indicar o seu estado atual e suas possibilidades de desenvolvimento de suas competências relacionais, analisando duas dimensões da vida humana:
- A Dimensão Temporal cuida do passado, como a referência histórica de cada pessoa e que estabelece, em muito, o modo como ela se vê no presente. E cuida do futuro, como projeção das expectativas. É nele, no futuro, que vamos viver o resto de nossas vidas.
- A Dimensão Relacional cuida do “eu” no sentido de como minha identidade foi forjada na vida, como aprendi o que aprendi, com que valores, crenças, certezas e princípios eu lido com o que me acontece. E cuida do outro, entendido como todos aqueles para além de mim. No domínio do outro, aprendo o quanto sou sociável, cordato, resignado ou ressentido e o quanto os outros me deixam em paz, em aspiração e em encantamento.
Se você quiser medir o seu QR, convido você a clicar aqui e fazer seu teste. Você vai precisar de cerca de 20 minutos para responder. Sugiro também se concentrar durante o teste e ser bastante sincero, para que seu resultado seja o mais fiel possível. Bom teste!
Como o coaching pode transformar a sua vida?
Vivemos em um mundo que já traz muito pronta a noção de sucesso. Existem mil e um vídeos, blogs e livros nos mostrando os caminhos para a felicidade, a receita para nos tornarmos bilionários, as 10 dicas fundamentais para ser bem-sucedido. Com esse excesso de informação e de afirmação, parece que a vida ficou plastificada e que todos nós devemos seguir o mesmo caminho, já trilhado por outros, para nos tornarmos (ou melhor, para mostrarmos ser) aquilo que pode ser chamado de “bem-sucedido” ou de alguém que “venceu na vida”.
Muitas pessoas que procuram o coaching vêm com essa expectativa: “dominar o mundo”. E sim: podem e vão! Mas, antes disso, é preciso ter a primeira quebra de paradigma: pensar que mundo é esse que se está querendo dominar e o porquê. Para nós, coaches ontológicos da Homero Reis – Inteligência Relacional e Coaching, não basta saber aonde se quer chegar. É fundamental saber o porquê desse desejo e como ele se conecta com quem você é.
É preciso soltar a velha coerência. Quantas vezes dizemos que queremos uma coisa e nos comportamos de maneira oposta? Quantas vezes nos comprometemos com um projeto (focar na carreira, se exercitar, acordar mais cedo para meditar, estudar, passar em um concurso, passar mais tempo com a família, se dedicar a um hobbie, entre tantos outros) e não conseguimos sustentar? Aqui é o momento de percebermos o que está se passando para que isso aconteça. É preciso ver o que você está disposto a soltar e o que precisa aprender para fazer diferente, mas que ainda não sabe.
Aqui já há a primeira grande transformação que o processo de coaching ontológico pode promover: tirar este olhar plastificado e automatizado para a vida e fazer você refletir sobre o quê deste mundo é realmente seu.
A ideia deste primeiro momento é ampliar seu olhar sobre si mesmo e sobre o mundo, sem críticas ou julgamentos. Fazendo isso, você tem a possibilidade de entender melhor seus padrões, o que tem te movido na vida e quais são as dores e as delícias de ser você quem você é.
Então, vem a segunda mudança: você começa a sair de um discurso de vitimização (em geral com raiva, ressentimento ou mágoa) para uma fala mais protagonista e empoderada, entendendo como você faz parte daquilo que acontece na sua vida. Quais são os padrões que você tem repetido, quais são as crenças que tem te limitado e para onde você quer expandir.
O processo de coaching ontológico promove esse olhar de forma estruturada, com conexão com aquilo que há de mais importante em você – o seu Ser autêntico. Seu coach será seu companheiro de jornada, aquele que vai testemunhar seu caminho construindo junto com você o que há para aprender, o que já está posto e o que há para soltar e desaprender.
Gosto de me referir a este caminho como um mergulho, na verdade. Um mergulho em si mesmo, para encontrar a pérola – seu ser autêntico -, aquilo que há de mais precioso em ser quem você é, aquilo que o torna único. Esse mergulho é importante porque, uma vez que encontramos esse espaço interno de autenticidade e verdade, encontramos aquilo que dá sentido à nossa vida. Nada é mais poderoso do que isso! Neste espaço, a vida se expande, mil possibilidades surgem e você está no centro dela, para descobrir e decidir o que quer construir, o que está por vir. Este espaço de encontro com nosso Ser autêntico é a maior transformação que podemos viver.
Nos mantermos conectados com ele – nosso Ser autêntico – é o grande desafio: é quando começamos a voltar à superfície depois de um maravilhoso mergulho. O ser autêntico vira o trampolim com o qual ganhamos o impulso necessário para voltar à superfície. Ele potencializa a subida e torna as ações e os novos projetos muito mais significativos, porque nasceram a partir daquilo que realmente faz sentido e ecoa em você.
Aqui não há mais uma definição pronta de sucesso, não há automatismo, não há verdades emprestadas nem engolidas à força, não há receita. Aqui há você, no auge de sua autenticidade e exuberância, pensando, sentindo e querendo se colocar na vida a partir da sua integridade. Nesta subida, é o momento de avaliar o que você consegue e quer deixar ir, para deixar vir o futuro que almeja.
É hora de abraçarmos o silêncio, outra grande transformação que o processo de coaching ontológico promove. Silenciar as vozes exteriores para melhor escutar as vozes de dentro. As respostas mais importantes e transformadoras habitam no silêncio. Quando conseguimos silenciar, conseguimos escutar as vozes que nos movem e, aí, a criatividade começa a ter lugar e a novidade pode se inventar. Quando isso acontece, começa a construção de novos cenários, novas possibilidades, novas projeções de vida. A gana por realizar toma conta de todo o ser. Há espaço para a celebração e o regozijo, porque você começou a aprender quem é no mundo e como pode e quer contribuir.
O sucesso deixou, então, de ser um lugar de chegada para se tornar o próprio caminho, pessoal e intransferível, seu. Autenticamente seu.
Assim, caminhando lado a lado, seu coach o auxiliará a manter a qualidade dessa nova descoberta no caminho de volta à superfície para trazer à tona aquilo que é precioso, banhando de significado a vida, tornando-a uma experiência única.
Perceba que todo esse movimento (mergulho e subida) forma a letra “U”. A teoria “U” é uma das tecnologias de aprendizagem social mais avançadas da atualidade. Desenvolvida no MIT (Massachusetts Institute of Technology), essa tecnologia foi absorvida por nós e se tornou a base, juntamente com a ontologia, a partir da qual desenvolvemos o nosso modelo único de fazer coaching.
Fazendo o “U”, saímos do automatismo para um processo de degustação, de aproveitar e celebrar cada instante da jornada, entendendo-a como parte da vida; como preciosa, porque sempre nos possibilita revelar aquilo que há de único em cada um de nós. E isso promove mais uma linda transformação: o contágio ou a inspiração.
Ao se permitir fazer essa jornada de encontro consigo mesmo, há quem perceba que seu propósito e significado não se finda em si. É sempre algo que colocamos como oferta no mundo e, ao fazermos isso, construímos possibilidades e encorajamos outras pessoas a fazerem o mesmo: sair do automatismo para um processo de autenticidade e entrega real à vida, aos outros e ao mundo. Aqui está a grande transformação e, quem sabe, o sucesso autêntico.
Nesta busca, muita gente me questiona qual a diferença entre o coaching e a terapia. E mais: uma vez compreendido o coaching, se deveria passar pelo processo de coaching ou se deveria fazer uma formação em coaching. Para isso, eu preparei uma videoaula especial que pode ajudar você a esclarecer e a fazer uma escolha mais consciente diante dessas dúvidas.
Clique aqui para assistir. Espero que te ajude! Seguimos juntos rumo à autenticidade.
Qual o seu QR – Coeficiente de Inteligência Relacional
Como o coaching pode transformar a sua vida?
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Como o coaching pode transformar a sua vida?
O Coaching na Novela
Durante muito tempo ouvimos falar sobre o QI e a sua importância. As pessoas foram medidas e avaliadas pelo seu Coeficiente de Inteligência (QI). Você provavelmente já deve ter feito esse teste, ou talvez tenha ouvido alguém contar vantagem por ter um QI alto. A capacidade de ter um raciocínio lógico-matemático acima da média ou a capacidade de interpretar e escrever bem eram tidos como elementos diferenciais nas pessoas.
Mas com o tempo, percebeu-se que ter um QI alto não era garantia de sucesso e de felicidade. As pesquisas de Goleman trouxeram um novo conceito, o da inteligência emocional (QE), essa capacidade humana de autoconsciência, controle de impulsos, persistência, empatia e habilidade social. Para ele, a inteligência está ligada à forma como negociamos as nossas emoções, e isso mostra porque pessoas com QI alto fracassam e pessoas com QI mediano têm sucesso na vida.
Mas, a partir de vários estudos, artigos e conversas, percebeu-se que ambas – inteligência cognitiva e emocional – são muito importantes, mas sozinhas são insuficientes quando se trata de relações humanas. A verdade é que, nas relações, é onde tudo acontece: família, trabalho, amigos, projetos. Então, não basta ter apenas Inteligência Emocional (QE) e Inteligência Cognitiva (QI), é preciso saber se relacionar. Chamamos essa terceira inteligência de Inteligência Relacional (QR).
O que é Inteligência Relacional?
É o modo como lidamos com as relações. Ou seja, é como entendo o que acontece entre Eu e o Outro, sendo esse outro uma pessoa, um grupo, uma sociedade.
É quando nos damos conta de que existe a forma como eu vejo as coisas, mas há também a parte do outro, como ele vê, como ele sente e como percebe o que está acontecendo.
“Na hora em que nos damos conta disso, abrimos a possibilidade de aprender das relações e entendemos que é preciso ser inteligente para caminhar junto”.
Esse “campo” criado quando duas ou mais pessoas se relacionam é um rico espaço, cheio de diferença e que contém o germe da novidade, o desafio da terceira via, a construção da possibilidade. Um espaço onde a vida se recria e se constitui pelo encantamento de ser quem somos sem nos sentirmos ameaçados pela diferença, onde somos autorizados a construir novos caminhos juntos.
Por isso, entende-se Inteligência Relacional como “a capacidade de ler dentro dos relacionamentos” para entendê-los e neles interferir de modo a produzir uma vida mais intensa e verdadeira e com mais efetividade.
Desde a visão mais micro e particular (pessoas e famílias), até a visão mais macro (humanidade), vê-se um crescente mover da violência, da intolerância, das relações abusivas, da agressividade e das guerras, por motivos cada vez mais fúteis, revestidos muitas vezes de políticas de estado ou de conveniências pessoais. Daí a necessidade de entender como tais relacionamentos se fundam e como podem ser revertidos para uma qualidade de vida melhor em todos os sentidos.
Vários institutos e universidades ao redor do mundo têm apresentado pesquisas sobre o embrutecimento da humanidade. No entanto, todos concordam que nada precede o ato relacional. Tudo surge dele e a partir dele tudo se faz, independente de raça, tribo, língua, povo, etc. Independente também do quanto de tecnologia embarcada, do que cada povo ou nação possui, tudo se dá dentro dos relacionamentos.
Como nasceu o conceito de Inteligência Relacional?
Esse conceito surge na mesma trilha de tantas outras tentativas de entender o fenômeno humano para, não só explicá-lo, mas permitir que nos tornemos seres humanos melhores.
Ele é sustentado por diagnósticos relacionais e dados de realidade, e bebe em fontes como a Teoria Geral dos Sistemas de Ludwig Von Bertalanfy, pela Auto Poiése de Humberto Maturana, pelos ensaios sobre a sociedade líquida de Zygmunt Bauman, e pela Ontologia da Linguagem de Rafael Echeverria, entre outros.
Como a Inteligência Relacional pode nos ajudar a ter uma vida mais plena?
Ser inteligente nos relacionamentos, entender como eles são constituídos e como ocorrem nos permite descobrir muitas razões pelas quais construímos, por exemplo, relações fadadas ao fracasso; nos permite entender o porquê das dificuldades de comunicação em todos os ambientes, sejam familiar, social ou profissional. A Inteligência Relacional nos fornece técnicas, ferramentas e um novo aprendizado para lidar melhor com nossos afetos ou com nossas equipes. Professores melhoram substantivamente suas relações acadêmicas e os alunos sentem-se mais estimulados no processo de aprendizagem. Um médico escuta melhor a queixa de seu paciente, um advogado entendem mais sistemicamente as demandas da família litigante, o pároco é capaz de ser mais cuidadoso com seu rebanho.
“Isso tudo, que antes da Inteligência Relacional era tido como ‘educação’ e ‘bom senso’, com ela, passou a ser uma competência que pode ser adquirida e desenvolvida.”
Eu posso medir meu Coeficiente de Inteligência Relacional (QR)?
Pode sim. O teste de Inteligência Relacional, pesquisa já validada e que contém, atualmente, uma amostra de mais de 3 mil pessoas, pode indicar o seu estado atual e suas possibilidades de desenvolvimento de suas competências relacionais, analisando duas dimensões da vida humana:
- A Dimensão Temporal cuida do passado, como a referência histórica de cada pessoa e que estabelece, em muito, o modo como ela se vê no presente. E cuida do futuro, como projeção das expectativas. É nele, no futuro, que vamos viver o resto de nossas vidas.
- A Dimensão Relacional cuida do “eu” no sentido de como minha identidade foi forjada na vida, como aprendi o que aprendi, com que valores, crenças, certezas e princípios eu lido com o que me acontece. E cuida do outro, entendido como todos aqueles para além de mim. No domínio do outro, aprendo o quanto sou sociável, cordato, resignado ou ressentido e o quanto os outros me deixam em paz, em aspiração e em encantamento.
Se você quiser medir o seu QR, convido você a clicar aqui e fazer seu teste. Você vai precisar de cerca de 20 minutos para responder. Sugiro também se concentrar durante o teste e ser bastante sincero, para que seu resultado seja o mais fiel possível. Bom teste!

Vivemos em um mundo que já traz muito pronta a noção de sucesso. Existem mil e um vídeos, blogs e livros nos mostrando os caminhos para a felicidade, a receita para nos tornarmos bilionários, as 10 dicas fundamentais para ser bem-sucedido. Com esse excesso de informação e de afirmação, parece que a vida ficou plastificada e que todos nós devemos seguir o mesmo caminho, já trilhado por outros, para nos tornarmos (ou melhor, para mostrarmos ser) aquilo que pode ser chamado de “bem-sucedido” ou de alguém que “venceu na vida”.
Muitas pessoas que procuram o coaching vêm com essa expectativa: “dominar o mundo”. E sim: podem e vão! Mas, antes disso, é preciso ter a primeira quebra de paradigma: pensar que mundo é esse que se está querendo dominar e o porquê. Para nós, coaches ontológicos da Homero Reis – Inteligência Relacional e Coaching, não basta saber aonde se quer chegar. É fundamental saber o porquê desse desejo e como ele se conecta com quem você é.
É preciso soltar a velha coerência. Quantas vezes dizemos que queremos uma coisa e nos comportamos de maneira oposta? Quantas vezes nos comprometemos com um projeto (focar na carreira, se exercitar, acordar mais cedo para meditar, estudar, passar em um concurso, passar mais tempo com a família, se dedicar a um hobbie, entre tantos outros) e não conseguimos sustentar? Aqui é o momento de percebermos o que está se passando para que isso aconteça. É preciso ver o que você está disposto a soltar e o que precisa aprender para fazer diferente, mas que ainda não sabe.
Aqui já há a primeira grande transformação que o processo de coaching ontológico pode promover: tirar este olhar plastificado e automatizado para a vida e fazer você refletir sobre o quê deste mundo é realmente seu.
A ideia deste primeiro momento é ampliar seu olhar sobre si mesmo e sobre o mundo, sem críticas ou julgamentos. Fazendo isso, você tem a possibilidade de entender melhor seus padrões, o que tem te movido na vida e quais são as dores e as delícias de ser você quem você é.
Então, vem a segunda mudança: você começa a sair de um discurso de vitimização (em geral com raiva, ressentimento ou mágoa) para uma fala mais protagonista e empoderada, entendendo como você faz parte daquilo que acontece na sua vida. Quais são os padrões que você tem repetido, quais são as crenças que tem te limitado e para onde você quer expandir.
O processo de coaching ontológico promove esse olhar de forma estruturada, com conexão com aquilo que há de mais importante em você – o seu Ser autêntico. Seu coach será seu companheiro de jornada, aquele que vai testemunhar seu caminho construindo junto com você o que há para aprender, o que já está posto e o que há para soltar e desaprender.
Gosto de me referir a este caminho como um mergulho, na verdade. Um mergulho em si mesmo, para encontrar a pérola – seu ser autêntico -, aquilo que há de mais precioso em ser quem você é, aquilo que o torna único. Esse mergulho é importante porque, uma vez que encontramos esse espaço interno de autenticidade e verdade, encontramos aquilo que dá sentido à nossa vida. Nada é mais poderoso do que isso! Neste espaço, a vida se expande, mil possibilidades surgem e você está no centro dela, para descobrir e decidir o que quer construir, o que está por vir. Este espaço de encontro com nosso Ser autêntico é a maior transformação que podemos viver.
Nos mantermos conectados com ele – nosso Ser autêntico – é o grande desafio: é quando começamos a voltar à superfície depois de um maravilhoso mergulho. O ser autêntico vira o trampolim com o qual ganhamos o impulso necessário para voltar à superfície. Ele potencializa a subida e torna as ações e os novos projetos muito mais significativos, porque nasceram a partir daquilo que realmente faz sentido e ecoa em você.
Aqui não há mais uma definição pronta de sucesso, não há automatismo, não há verdades emprestadas nem engolidas à força, não há receita. Aqui há você, no auge de sua autenticidade e exuberância, pensando, sentindo e querendo se colocar na vida a partir da sua integridade. Nesta subida, é o momento de avaliar o que você consegue e quer deixar ir, para deixar vir o futuro que almeja.
É hora de abraçarmos o silêncio, outra grande transformação que o processo de coaching ontológico promove. Silenciar as vozes exteriores para melhor escutar as vozes de dentro. As respostas mais importantes e transformadoras habitam no silêncio. Quando conseguimos silenciar, conseguimos escutar as vozes que nos movem e, aí, a criatividade começa a ter lugar e a novidade pode se inventar. Quando isso acontece, começa a construção de novos cenários, novas possibilidades, novas projeções de vida. A gana por realizar toma conta de todo o ser. Há espaço para a celebração e o regozijo, porque você começou a aprender quem é no mundo e como pode e quer contribuir.
O sucesso deixou, então, de ser um lugar de chegada para se tornar o próprio caminho, pessoal e intransferível, seu. Autenticamente seu.
Assim, caminhando lado a lado, seu coach o auxiliará a manter a qualidade dessa nova descoberta no caminho de volta à superfície para trazer à tona aquilo que é precioso, banhando de significado a vida, tornando-a uma experiência única.
Perceba que todo esse movimento (mergulho e subida) forma a letra “U”. A teoria “U” é uma das tecnologias de aprendizagem social mais avançadas da atualidade. Desenvolvida no MIT (Massachusetts Institute of Technology), essa tecnologia foi absorvida por nós e se tornou a base, juntamente com a ontologia, a partir da qual desenvolvemos o nosso modelo único de fazer coaching.
Fazendo o “U”, saímos do automatismo para um processo de degustação, de aproveitar e celebrar cada instante da jornada, entendendo-a como parte da vida; como preciosa, porque sempre nos possibilita revelar aquilo que há de único em cada um de nós. E isso promove mais uma linda transformação: o contágio ou a inspiração.
Ao se permitir fazer essa jornada de encontro consigo mesmo, há quem perceba que seu propósito e significado não se finda em si. É sempre algo que colocamos como oferta no mundo e, ao fazermos isso, construímos possibilidades e encorajamos outras pessoas a fazerem o mesmo: sair do automatismo para um processo de autenticidade e entrega real à vida, aos outros e ao mundo. Aqui está a grande transformação e, quem sabe, o sucesso autêntico.
Nesta busca, muita gente me questiona qual a diferença entre o coaching e a terapia. E mais: uma vez compreendido o coaching, se deveria passar pelo processo de coaching ou se deveria fazer uma formação em coaching. Para isso, eu preparei uma videoaula especial que pode ajudar você a esclarecer e a fazer uma escolha mais consciente diante dessas dúvidas.
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Sou psicóloga e coach há mais de 15 anos e desenvolvo, na minha vida profissional, as duas atividades. Quero começar falando sobre o coaching.
Vivemos um boom do coaching no Brasil. Mas ainda não chegamos nem perto do número de coaches existentes em países onde a profissão é mais desenvolvida. Se nos EUA e na Europa temos 40 coaches para cada 1 milhão de habitantes, no Brasil temos apenas 5. Nos EUA, o cargo de coach em organizações já está se tornando comum, realidade bem diferente da nossa. Isso nos dá uma dimensão do quanto o coaching ainda tem para crescer no Brasil, e também do quanto a população em geral ainda não conhece o coaching.
O que me faz pensar que não faz mal nenhum as mídias ajudarem a popularizar o termo. Mas o problema começa quando a própria mídia não entende o coaching – ou entende parcialmente – e, embora de forma lúdica, transmite uma ideia equivocada. Na novela global, uma coach ajuda uma mulher abusada pelo padrasto, por meio da hipnose, a se curar. Sobre isso, precisamos esclarecer algumas coisas.
Coaching é um processo que se pressupõe desenvolver competências para se colocar no mundo de forma mais autêntica e, assim, alcançar seus objetivos de vida. Existem várias abordagens diferentes de coaching, mas elas não se destinam a tratar, cuidar ou curar aquilo que está no domínio da saúde mental. Isso cabe aos profissionais da área que estudaram amplamente, fizeram muitas horas de supervisão e se especializaram para melhor cuidar desses temas. Profissionais da psicologia, por exemplo, em geral, estudam psicopatologia, psicofarmacologia, psicofisiologia para melhor compreender os impactos bioquímicos desses sofrimentos na mente e no corpo e, assim, intervir de forma cautelosa.
Quando se trata de sofrimentos e traumas, a pessoa, em geral, está “quebrada”! É a alma que está ferida, em pedaços! Nestes casos, “querer” mudar a realidade não é o bastante, tarefa a que se propõe o coaching. É preciso “poder” primeiro, isto é, ser cuidada pelo profissional que realmente é habilitado para fazer isso. Este profissional possibilitará que a pessoa se recomponha, se reorganize, e possa voltar a “querer” transformar sua realidade e a se colocar de uma nova maneira na vida.
Não há milagre! Não é do dia pra noite. Traumas levam tempo, precisam de reflexão profunda para o paciente elaborar e ver o que realmente faz sentido para ele. O milagre, se assim posso dizer, é a construção do novo hábito, a disciplina para fazer um pouco a cada dia e ir construindo o futuro. E nem precisa dizer que requer muito conhecimento, estudo e especialização do profissional de saúde.
Para meus alunos em formação da Pós-graduação em Coaching, sempre faço questão de deixar claro o que é escopo do Coaching e o que não é. Nestes casos, o melhor a fazer é construir com o coachee a ação de procurar uma ajuda de um psicólogo, de um psiquiatra. Ou apenas declarar, com cuidado, ética e respeito, que estão entrando numa seara que seria importante ter acompanhamento de um profissional da saúde. Quem faz isso, não perde cliente. Só reitera seu profissionalismo e cuidado com o coachee.
Digo isso porque realmente tem me preocupado a leviandade que tenho visto em relação a isso. Formações-relâmpago de coaching estão colocando no mercado pessoas que nunca atenderam ninguém (e que na verdade precisariam ser atendidas primeiro) e encorajando-as a lidar com o humano lançando mão de um conhecimento raso e sem horas de experiência para saber o que realmente significa atender uma pessoa. Falta estudo, falta profundidade, falta compromisso e respeito com o humano, que busca este serviço acreditando na proposta.
É claro que temos excelentes profissionais coaches que atuam com excelência e cuidado. Mas precisamos estar atentos ao que está sendo vendido e a promessa. Milagres não existem! Tenho recebido muitas pessoas no consultório com feridas geradas por intervenções deste tipo.
Precisamos ter mais cuidado, afinal, o processo de Coaching é uma das abordagens que pode ajudar quem está no fundo do poço, mas ele não serve pra quem está num poço sem fundo. Para encontrar ou ajudar a construir o chão, existem outros profissionais mais bem preparados. Estejamos atentos!

Durante muito tempo ouvimos falar sobre o QI e a sua importância. As pessoas foram medidas e avaliadas pelo seu Coeficiente de Inteligência (QI). Você provavelmente já deve ter feito esse teste, ou talvez tenha ouvido alguém contar vantagem por ter um QI alto. A capacidade de ter um raciocínio lógico-matemático acima da média ou a capacidade de interpretar e escrever bem eram tidos como elementos diferenciais nas pessoas.
Mas com o tempo, percebeu-se que ter um QI alto não era garantia de sucesso e de felicidade. As pesquisas de Goleman trouxeram um novo conceito, o da inteligência emocional (QE), essa capacidade humana de autoconsciência, controle de impulsos, persistência, empatia e habilidade social. Para ele, a inteligência está ligada à forma como negociamos as nossas emoções, e isso mostra porque pessoas com QI alto fracassam e pessoas com QI mediano têm sucesso na vida.
Mas, a partir de vários estudos, artigos e conversas, percebeu-se que ambas – inteligência cognitiva e emocional – são muito importantes, mas sozinhas são insuficientes quando se trata de relações humanas. A verdade é que, nas relações, é onde tudo acontece: família, trabalho, amigos, projetos. Então, não basta ter apenas Inteligência Emocional (QE) e Inteligência Cognitiva (QI), é preciso saber se relacionar. Chamamos essa terceira inteligência de Inteligência Relacional (QR).
O que é Inteligência Relacional?
É o modo como lidamos com as relações. Ou seja, é como entendo o que acontece entre Eu e o Outro, sendo esse outro uma pessoa, um grupo, uma sociedade.
É quando nos damos conta de que existe a forma como eu vejo as coisas, mas há também a parte do outro, como ele vê, como ele sente e como percebe o que está acontecendo.
“Na hora em que nos damos conta disso, abrimos a possibilidade de aprender das relações e entendemos que é preciso ser inteligente para caminhar junto”.
Esse “campo” criado quando duas ou mais pessoas se relacionam é um rico espaço, cheio de diferença e que contém o germe da novidade, o desafio da terceira via, a construção da possibilidade. Um espaço onde a vida se recria e se constitui pelo encantamento de ser quem somos sem nos sentirmos ameaçados pela diferença, onde somos autorizados a construir novos caminhos juntos.
Por isso, entende-se Inteligência Relacional como “a capacidade de ler dentro dos relacionamentos” para entendê-los e neles interferir de modo a produzir uma vida mais intensa e verdadeira e com mais efetividade.
Desde a visão mais micro e particular (pessoas e famílias), até a visão mais macro (humanidade), vê-se um crescente mover da violência, da intolerância, das relações abusivas, da agressividade e das guerras, por motivos cada vez mais fúteis, revestidos muitas vezes de políticas de estado ou de conveniências pessoais. Daí a necessidade de entender como tais relacionamentos se fundam e como podem ser revertidos para uma qualidade de vida melhor em todos os sentidos.
Vários institutos e universidades ao redor do mundo têm apresentado pesquisas sobre o embrutecimento da humanidade. No entanto, todos concordam que nada precede o ato relacional. Tudo surge dele e a partir dele tudo se faz, independente de raça, tribo, língua, povo, etc. Independente também do quanto de tecnologia embarcada, do que cada povo ou nação possui, tudo se dá dentro dos relacionamentos.
Como nasceu o conceito de Inteligência Relacional?
Esse conceito surge na mesma trilha de tantas outras tentativas de entender o fenômeno humano para, não só explicá-lo, mas permitir que nos tornemos seres humanos melhores.
Ele é sustentado por diagnósticos relacionais e dados de realidade, e bebe em fontes como a Teoria Geral dos Sistemas de Ludwig Von Bertalanfy, pela Auto Poiése de Humberto Maturana, pelos ensaios sobre a sociedade líquida de Zygmunt Bauman, e pela Ontologia da Linguagem de Rafael Echeverria, entre outros.
Como a Inteligência Relacional pode nos ajudar a ter uma vida mais plena?
Ser inteligente nos relacionamentos, entender como eles são constituídos e como ocorrem nos permite descobrir muitas razões pelas quais construímos, por exemplo, relações fadadas ao fracasso; nos permite entender o porquê das dificuldades de comunicação em todos os ambientes, sejam familiar, social ou profissional. A Inteligência Relacional nos fornece técnicas, ferramentas e um novo aprendizado para lidar melhor com nossos afetos ou com nossas equipes. Professores melhoram substantivamente suas relações acadêmicas e os alunos sentem-se mais estimulados no processo de aprendizagem. Um médico escuta melhor a queixa de seu paciente, um advogado entendem mais sistemicamente as demandas da família litigante, o pároco é capaz de ser mais cuidadoso com seu rebanho.
“Isso tudo, que antes da Inteligência Relacional era tido como ‘educação’ e ‘bom senso’, com ela, passou a ser uma competência que pode ser adquirida e desenvolvida.”
Eu posso medir meu Coeficiente de Inteligência Relacional (QR)?
Pode sim. O teste de Inteligência Relacional, pesquisa já validada e que contém, atualmente, uma amostra de mais de 3 mil pessoas, pode indicar o seu estado atual e suas possibilidades de desenvolvimento de suas competências relacionais, analisando duas dimensões da vida humana:
- A Dimensão Temporal cuida do passado, como a referência histórica de cada pessoa e que estabelece, em muito, o modo como ela se vê no presente. E cuida do futuro, como projeção das expectativas. É nele, no futuro, que vamos viver o resto de nossas vidas.
- A Dimensão Relacional cuida do “eu” no sentido de como minha identidade foi forjada na vida, como aprendi o que aprendi, com que valores, crenças, certezas e princípios eu lido com o que me acontece. E cuida do outro, entendido como todos aqueles para além de mim. No domínio do outro, aprendo o quanto sou sociável, cordato, resignado ou ressentido e o quanto os outros me deixam em paz, em aspiração e em encantamento.
Se você quiser medir o seu QR, convido você a clicar aqui e fazer seu teste. Você vai precisar de cerca de 20 minutos para responder. Sugiro também se concentrar durante o teste e ser bastante sincero, para que seu resultado seja o mais fiel possível. Bom teste!

Vivemos em um mundo que já traz muito pronta a noção de sucesso. Existem mil e um vídeos, blogs e livros nos mostrando os caminhos para a felicidade, a receita para nos tornarmos bilionários, as 10 dicas fundamentais para ser bem-sucedido. Com esse excesso de informação e de afirmação, parece que a vida ficou plastificada e que todos nós devemos seguir o mesmo caminho, já trilhado por outros, para nos tornarmos (ou melhor, para mostrarmos ser) aquilo que pode ser chamado de “bem-sucedido” ou de alguém que “venceu na vida”.
Muitas pessoas que procuram o coaching vêm com essa expectativa: “dominar o mundo”. E sim: podem e vão! Mas, antes disso, é preciso ter a primeira quebra de paradigma: pensar que mundo é esse que se está querendo dominar e o porquê. Para nós, coaches ontológicos da Homero Reis – Inteligência Relacional e Coaching, não basta saber aonde se quer chegar. É fundamental saber o porquê desse desejo e como ele se conecta com quem você é.
É preciso soltar a velha coerência. Quantas vezes dizemos que queremos uma coisa e nos comportamos de maneira oposta? Quantas vezes nos comprometemos com um projeto (focar na carreira, se exercitar, acordar mais cedo para meditar, estudar, passar em um concurso, passar mais tempo com a família, se dedicar a um hobbie, entre tantos outros) e não conseguimos sustentar? Aqui é o momento de percebermos o que está se passando para que isso aconteça. É preciso ver o que você está disposto a soltar e o que precisa aprender para fazer diferente, mas que ainda não sabe.
Aqui já há a primeira grande transformação que o processo de coaching ontológico pode promover: tirar este olhar plastificado e automatizado para a vida e fazer você refletir sobre o quê deste mundo é realmente seu.
A ideia deste primeiro momento é ampliar seu olhar sobre si mesmo e sobre o mundo, sem críticas ou julgamentos. Fazendo isso, você tem a possibilidade de entender melhor seus padrões, o que tem te movido na vida e quais são as dores e as delícias de ser você quem você é.
Então, vem a segunda mudança: você começa a sair de um discurso de vitimização (em geral com raiva, ressentimento ou mágoa) para uma fala mais protagonista e empoderada, entendendo como você faz parte daquilo que acontece na sua vida. Quais são os padrões que você tem repetido, quais são as crenças que tem te limitado e para onde você quer expandir.
O processo de coaching ontológico promove esse olhar de forma estruturada, com conexão com aquilo que há de mais importante em você – o seu Ser autêntico. Seu coach será seu companheiro de jornada, aquele que vai testemunhar seu caminho construindo junto com você o que há para aprender, o que já está posto e o que há para soltar e desaprender.
Gosto de me referir a este caminho como um mergulho, na verdade. Um mergulho em si mesmo, para encontrar a pérola – seu ser autêntico -, aquilo que há de mais precioso em ser quem você é, aquilo que o torna único. Esse mergulho é importante porque, uma vez que encontramos esse espaço interno de autenticidade e verdade, encontramos aquilo que dá sentido à nossa vida. Nada é mais poderoso do que isso! Neste espaço, a vida se expande, mil possibilidades surgem e você está no centro dela, para descobrir e decidir o que quer construir, o que está por vir. Este espaço de encontro com nosso Ser autêntico é a maior transformação que podemos viver.
Nos mantermos conectados com ele – nosso Ser autêntico – é o grande desafio: é quando começamos a voltar à superfície depois de um maravilhoso mergulho. O ser autêntico vira o trampolim com o qual ganhamos o impulso necessário para voltar à superfície. Ele potencializa a subida e torna as ações e os novos projetos muito mais significativos, porque nasceram a partir daquilo que realmente faz sentido e ecoa em você.
Aqui não há mais uma definição pronta de sucesso, não há automatismo, não há verdades emprestadas nem engolidas à força, não há receita. Aqui há você, no auge de sua autenticidade e exuberância, pensando, sentindo e querendo se colocar na vida a partir da sua integridade. Nesta subida, é o momento de avaliar o que você consegue e quer deixar ir, para deixar vir o futuro que almeja.
É hora de abraçarmos o silêncio, outra grande transformação que o processo de coaching ontológico promove. Silenciar as vozes exteriores para melhor escutar as vozes de dentro. As respostas mais importantes e transformadoras habitam no silêncio. Quando conseguimos silenciar, conseguimos escutar as vozes que nos movem e, aí, a criatividade começa a ter lugar e a novidade pode se inventar. Quando isso acontece, começa a construção de novos cenários, novas possibilidades, novas projeções de vida. A gana por realizar toma conta de todo o ser. Há espaço para a celebração e o regozijo, porque você começou a aprender quem é no mundo e como pode e quer contribuir.
O sucesso deixou, então, de ser um lugar de chegada para se tornar o próprio caminho, pessoal e intransferível, seu. Autenticamente seu.
Assim, caminhando lado a lado, seu coach o auxiliará a manter a qualidade dessa nova descoberta no caminho de volta à superfície para trazer à tona aquilo que é precioso, banhando de significado a vida, tornando-a uma experiência única.
Perceba que todo esse movimento (mergulho e subida) forma a letra “U”. A teoria “U” é uma das tecnologias de aprendizagem social mais avançadas da atualidade. Desenvolvida no MIT (Massachusetts Institute of Technology), essa tecnologia foi absorvida por nós e se tornou a base, juntamente com a ontologia, a partir da qual desenvolvemos o nosso modelo único de fazer coaching.
Fazendo o “U”, saímos do automatismo para um processo de degustação, de aproveitar e celebrar cada instante da jornada, entendendo-a como parte da vida; como preciosa, porque sempre nos possibilita revelar aquilo que há de único em cada um de nós. E isso promove mais uma linda transformação: o contágio ou a inspiração.
Ao se permitir fazer essa jornada de encontro consigo mesmo, há quem perceba que seu propósito e significado não se finda em si. É sempre algo que colocamos como oferta no mundo e, ao fazermos isso, construímos possibilidades e encorajamos outras pessoas a fazerem o mesmo: sair do automatismo para um processo de autenticidade e entrega real à vida, aos outros e ao mundo. Aqui está a grande transformação e, quem sabe, o sucesso autêntico.
Nesta busca, muita gente me questiona qual a diferença entre o coaching e a terapia. E mais: uma vez compreendido o coaching, se deveria passar pelo processo de coaching ou se deveria fazer uma formação em coaching. Para isso, eu preparei uma videoaula especial que pode ajudar você a esclarecer e a fazer uma escolha mais consciente diante dessas dúvidas.
Clique aqui para assistir. Espero que te ajude! Seguimos juntos rumo à autenticidade.

Sou psicóloga e coach há mais de 15 anos e desenvolvo, na minha vida profissional, as duas atividades. Quero começar falando sobre o coaching.
Vivemos um boom do coaching no Brasil. Mas ainda não chegamos nem perto do número de coaches existentes em países onde a profissão é mais desenvolvida. Se nos EUA e na Europa temos 40 coaches para cada 1 milhão de habitantes, no Brasil temos apenas 5. Nos EUA, o cargo de coach em organizações já está se tornando comum, realidade bem diferente da nossa. Isso nos dá uma dimensão do quanto o coaching ainda tem para crescer no Brasil, e também do quanto a população em geral ainda não conhece o coaching.
O que me faz pensar que não faz mal nenhum as mídias ajudarem a popularizar o termo. Mas o problema começa quando a própria mídia não entende o coaching – ou entende parcialmente – e, embora de forma lúdica, transmite uma ideia equivocada. Na novela global, uma coach ajuda uma mulher abusada pelo padrasto, por meio da hipnose, a se curar. Sobre isso, precisamos esclarecer algumas coisas.
Coaching é um processo que se pressupõe desenvolver competências para se colocar no mundo de forma mais autêntica e, assim, alcançar seus objetivos de vida. Existem várias abordagens diferentes de coaching, mas elas não se destinam a tratar, cuidar ou curar aquilo que está no domínio da saúde mental. Isso cabe aos profissionais da área que estudaram amplamente, fizeram muitas horas de supervisão e se especializaram para melhor cuidar desses temas. Profissionais da psicologia, por exemplo, em geral, estudam psicopatologia, psicofarmacologia, psicofisiologia para melhor compreender os impactos bioquímicos desses sofrimentos na mente e no corpo e, assim, intervir de forma cautelosa.
Quando se trata de sofrimentos e traumas, a pessoa, em geral, está “quebrada”! É a alma que está ferida, em pedaços! Nestes casos, “querer” mudar a realidade não é o bastante, tarefa a que se propõe o coaching. É preciso “poder” primeiro, isto é, ser cuidada pelo profissional que realmente é habilitado para fazer isso. Este profissional possibilitará que a pessoa se recomponha, se reorganize, e possa voltar a “querer” transformar sua realidade e a se colocar de uma nova maneira na vida.
Não há milagre! Não é do dia pra noite. Traumas levam tempo, precisam de reflexão profunda para o paciente elaborar e ver o que realmente faz sentido para ele. O milagre, se assim posso dizer, é a construção do novo hábito, a disciplina para fazer um pouco a cada dia e ir construindo o futuro. E nem precisa dizer que requer muito conhecimento, estudo e especialização do profissional de saúde.
Para meus alunos em formação da Pós-graduação em Coaching, sempre faço questão de deixar claro o que é escopo do Coaching e o que não é. Nestes casos, o melhor a fazer é construir com o coachee a ação de procurar uma ajuda de um psicólogo, de um psiquiatra. Ou apenas declarar, com cuidado, ética e respeito, que estão entrando numa seara que seria importante ter acompanhamento de um profissional da saúde. Quem faz isso, não perde cliente. Só reitera seu profissionalismo e cuidado com o coachee.
Digo isso porque realmente tem me preocupado a leviandade que tenho visto em relação a isso. Formações-relâmpago de coaching estão colocando no mercado pessoas que nunca atenderam ninguém (e que na verdade precisariam ser atendidas primeiro) e encorajando-as a lidar com o humano lançando mão de um conhecimento raso e sem horas de experiência para saber o que realmente significa atender uma pessoa. Falta estudo, falta profundidade, falta compromisso e respeito com o humano, que busca este serviço acreditando na proposta.
É claro que temos excelentes profissionais coaches que atuam com excelência e cuidado. Mas precisamos estar atentos ao que está sendo vendido e a promessa. Milagres não existem! Tenho recebido muitas pessoas no consultório com feridas geradas por intervenções deste tipo.
Precisamos ter mais cuidado, afinal, o processo de Coaching é uma das abordagens que pode ajudar quem está no fundo do poço, mas ele não serve pra quem está num poço sem fundo. Para encontrar ou ajudar a construir o chão, existem outros profissionais mais bem preparados. Estejamos atentos!

Durante muito tempo ouvimos falar sobre o QI e a sua importância. As pessoas foram medidas e avaliadas pelo seu Coeficiente de Inteligência (QI). Você provavelmente já deve ter feito esse teste, ou talvez tenha ouvido alguém contar vantagem por ter um QI alto. A capacidade de ter um raciocínio lógico-matemático acima da média ou a capacidade de interpretar e escrever bem eram tidos como elementos diferenciais nas pessoas.
Mas com o tempo, percebeu-se que ter um QI alto não era garantia de sucesso e de felicidade. As pesquisas de Goleman trouxeram um novo conceito, o da inteligência emocional (QE), essa capacidade humana de autoconsciência, controle de impulsos, persistência, empatia e habilidade social. Para ele, a inteligência está ligada à forma como negociamos as nossas emoções, e isso mostra porque pessoas com QI alto fracassam e pessoas com QI mediano têm sucesso na vida.
Mas, a partir de vários estudos, artigos e conversas, percebeu-se que ambas – inteligência cognitiva e emocional – são muito importantes, mas sozinhas são insuficientes quando se trata de relações humanas. A verdade é que, nas relações, é onde tudo acontece: família, trabalho, amigos, projetos. Então, não basta ter apenas Inteligência Emocional (QE) e Inteligência Cognitiva (QI), é preciso saber se relacionar. Chamamos essa terceira inteligência de Inteligência Relacional (QR).
O que é Inteligência Relacional?
É o modo como lidamos com as relações. Ou seja, é como entendo o que acontece entre Eu e o Outro, sendo esse outro uma pessoa, um grupo, uma sociedade.
É quando nos damos conta de que existe a forma como eu vejo as coisas, mas há também a parte do outro, como ele vê, como ele sente e como percebe o que está acontecendo.
“Na hora em que nos damos conta disso, abrimos a possibilidade de aprender das relações e entendemos que é preciso ser inteligente para caminhar junto”.
Esse “campo” criado quando duas ou mais pessoas se relacionam é um rico espaço, cheio de diferença e que contém o germe da novidade, o desafio da terceira via, a construção da possibilidade. Um espaço onde a vida se recria e se constitui pelo encantamento de ser quem somos sem nos sentirmos ameaçados pela diferença, onde somos autorizados a construir novos caminhos juntos.
Por isso, entende-se Inteligência Relacional como “a capacidade de ler dentro dos relacionamentos” para entendê-los e neles interferir de modo a produzir uma vida mais intensa e verdadeira e com mais efetividade.
Desde a visão mais micro e particular (pessoas e famílias), até a visão mais macro (humanidade), vê-se um crescente mover da violência, da intolerância, das relações abusivas, da agressividade e das guerras, por motivos cada vez mais fúteis, revestidos muitas vezes de políticas de estado ou de conveniências pessoais. Daí a necessidade de entender como tais relacionamentos se fundam e como podem ser revertidos para uma qualidade de vida melhor em todos os sentidos.
Vários institutos e universidades ao redor do mundo têm apresentado pesquisas sobre o embrutecimento da humanidade. No entanto, todos concordam que nada precede o ato relacional. Tudo surge dele e a partir dele tudo se faz, independente de raça, tribo, língua, povo, etc. Independente também do quanto de tecnologia embarcada, do que cada povo ou nação possui, tudo se dá dentro dos relacionamentos.
Como nasceu o conceito de Inteligência Relacional?
Esse conceito surge na mesma trilha de tantas outras tentativas de entender o fenômeno humano para, não só explicá-lo, mas permitir que nos tornemos seres humanos melhores.
Ele é sustentado por diagnósticos relacionais e dados de realidade, e bebe em fontes como a Teoria Geral dos Sistemas de Ludwig Von Bertalanfy, pela Auto Poiése de Humberto Maturana, pelos ensaios sobre a sociedade líquida de Zygmunt Bauman, e pela Ontologia da Linguagem de Rafael Echeverria, entre outros.
Como a Inteligência Relacional pode nos ajudar a ter uma vida mais plena?
Ser inteligente nos relacionamentos, entender como eles são constituídos e como ocorrem nos permite descobrir muitas razões pelas quais construímos, por exemplo, relações fadadas ao fracasso; nos permite entender o porquê das dificuldades de comunicação em todos os ambientes, sejam familiar, social ou profissional. A Inteligência Relacional nos fornece técnicas, ferramentas e um novo aprendizado para lidar melhor com nossos afetos ou com nossas equipes. Professores melhoram substantivamente suas relações acadêmicas e os alunos sentem-se mais estimulados no processo de aprendizagem. Um médico escuta melhor a queixa de seu paciente, um advogado entendem mais sistemicamente as demandas da família litigante, o pároco é capaz de ser mais cuidadoso com seu rebanho.
“Isso tudo, que antes da Inteligência Relacional era tido como ‘educação’ e ‘bom senso’, com ela, passou a ser uma competência que pode ser adquirida e desenvolvida.”
Eu posso medir meu Coeficiente de Inteligência Relacional (QR)?
Pode sim. O teste de Inteligência Relacional, pesquisa já validada e que contém, atualmente, uma amostra de mais de 3 mil pessoas, pode indicar o seu estado atual e suas possibilidades de desenvolvimento de suas competências relacionais, analisando duas dimensões da vida humana:
- A Dimensão Temporal cuida do passado, como a referência histórica de cada pessoa e que estabelece, em muito, o modo como ela se vê no presente. E cuida do futuro, como projeção das expectativas. É nele, no futuro, que vamos viver o resto de nossas vidas.
- A Dimensão Relacional cuida do “eu” no sentido de como minha identidade foi forjada na vida, como aprendi o que aprendi, com que valores, crenças, certezas e princípios eu lido com o que me acontece. E cuida do outro, entendido como todos aqueles para além de mim. No domínio do outro, aprendo o quanto sou sociável, cordato, resignado ou ressentido e o quanto os outros me deixam em paz, em aspiração e em encantamento.
Se você quiser medir o seu QR, convido você a clicar aqui e fazer seu teste. Você vai precisar de cerca de 20 minutos para responder. Sugiro também se concentrar durante o teste e ser bastante sincero, para que seu resultado seja o mais fiel possível. Bom teste!

Vivemos em um mundo que já traz muito pronta a noção de sucesso. Existem mil e um vídeos, blogs e livros nos mostrando os caminhos para a felicidade, a receita para nos tornarmos bilionários, as 10 dicas fundamentais para ser bem-sucedido. Com esse excesso de informação e de afirmação, parece que a vida ficou plastificada e que todos nós devemos seguir o mesmo caminho, já trilhado por outros, para nos tornarmos (ou melhor, para mostrarmos ser) aquilo que pode ser chamado de “bem-sucedido” ou de alguém que “venceu na vida”.
Muitas pessoas que procuram o coaching vêm com essa expectativa: “dominar o mundo”. E sim: podem e vão! Mas, antes disso, é preciso ter a primeira quebra de paradigma: pensar que mundo é esse que se está querendo dominar e o porquê. Para nós, coaches ontológicos da Homero Reis – Inteligência Relacional e Coaching, não basta saber aonde se quer chegar. É fundamental saber o porquê desse desejo e como ele se conecta com quem você é.
É preciso soltar a velha coerência. Quantas vezes dizemos que queremos uma coisa e nos comportamos de maneira oposta? Quantas vezes nos comprometemos com um projeto (focar na carreira, se exercitar, acordar mais cedo para meditar, estudar, passar em um concurso, passar mais tempo com a família, se dedicar a um hobbie, entre tantos outros) e não conseguimos sustentar? Aqui é o momento de percebermos o que está se passando para que isso aconteça. É preciso ver o que você está disposto a soltar e o que precisa aprender para fazer diferente, mas que ainda não sabe.
Aqui já há a primeira grande transformação que o processo de coaching ontológico pode promover: tirar este olhar plastificado e automatizado para a vida e fazer você refletir sobre o quê deste mundo é realmente seu.
A ideia deste primeiro momento é ampliar seu olhar sobre si mesmo e sobre o mundo, sem críticas ou julgamentos. Fazendo isso, você tem a possibilidade de entender melhor seus padrões, o que tem te movido na vida e quais são as dores e as delícias de ser você quem você é.
Então, vem a segunda mudança: você começa a sair de um discurso de vitimização (em geral com raiva, ressentimento ou mágoa) para uma fala mais protagonista e empoderada, entendendo como você faz parte daquilo que acontece na sua vida. Quais são os padrões que você tem repetido, quais são as crenças que tem te limitado e para onde você quer expandir.
O processo de coaching ontológico promove esse olhar de forma estruturada, com conexão com aquilo que há de mais importante em você – o seu Ser autêntico. Seu coach será seu companheiro de jornada, aquele que vai testemunhar seu caminho construindo junto com você o que há para aprender, o que já está posto e o que há para soltar e desaprender.
Gosto de me referir a este caminho como um mergulho, na verdade. Um mergulho em si mesmo, para encontrar a pérola – seu ser autêntico -, aquilo que há de mais precioso em ser quem você é, aquilo que o torna único. Esse mergulho é importante porque, uma vez que encontramos esse espaço interno de autenticidade e verdade, encontramos aquilo que dá sentido à nossa vida. Nada é mais poderoso do que isso! Neste espaço, a vida se expande, mil possibilidades surgem e você está no centro dela, para descobrir e decidir o que quer construir, o que está por vir. Este espaço de encontro com nosso Ser autêntico é a maior transformação que podemos viver.
Nos mantermos conectados com ele – nosso Ser autêntico – é o grande desafio: é quando começamos a voltar à superfície depois de um maravilhoso mergulho. O ser autêntico vira o trampolim com o qual ganhamos o impulso necessário para voltar à superfície. Ele potencializa a subida e torna as ações e os novos projetos muito mais significativos, porque nasceram a partir daquilo que realmente faz sentido e ecoa em você.
Aqui não há mais uma definição pronta de sucesso, não há automatismo, não há verdades emprestadas nem engolidas à força, não há receita. Aqui há você, no auge de sua autenticidade e exuberância, pensando, sentindo e querendo se colocar na vida a partir da sua integridade. Nesta subida, é o momento de avaliar o que você consegue e quer deixar ir, para deixar vir o futuro que almeja.
É hora de abraçarmos o silêncio, outra grande transformação que o processo de coaching ontológico promove. Silenciar as vozes exteriores para melhor escutar as vozes de dentro. As respostas mais importantes e transformadoras habitam no silêncio. Quando conseguimos silenciar, conseguimos escutar as vozes que nos movem e, aí, a criatividade começa a ter lugar e a novidade pode se inventar. Quando isso acontece, começa a construção de novos cenários, novas possibilidades, novas projeções de vida. A gana por realizar toma conta de todo o ser. Há espaço para a celebração e o regozijo, porque você começou a aprender quem é no mundo e como pode e quer contribuir.
O sucesso deixou, então, de ser um lugar de chegada para se tornar o próprio caminho, pessoal e intransferível, seu. Autenticamente seu.
Assim, caminhando lado a lado, seu coach o auxiliará a manter a qualidade dessa nova descoberta no caminho de volta à superfície para trazer à tona aquilo que é precioso, banhando de significado a vida, tornando-a uma experiência única.
Perceba que todo esse movimento (mergulho e subida) forma a letra “U”. A teoria “U” é uma das tecnologias de aprendizagem social mais avançadas da atualidade. Desenvolvida no MIT (Massachusetts Institute of Technology), essa tecnologia foi absorvida por nós e se tornou a base, juntamente com a ontologia, a partir da qual desenvolvemos o nosso modelo único de fazer coaching.
Fazendo o “U”, saímos do automatismo para um processo de degustação, de aproveitar e celebrar cada instante da jornada, entendendo-a como parte da vida; como preciosa, porque sempre nos possibilita revelar aquilo que há de único em cada um de nós. E isso promove mais uma linda transformação: o contágio ou a inspiração.
Ao se permitir fazer essa jornada de encontro consigo mesmo, há quem perceba que seu propósito e significado não se finda em si. É sempre algo que colocamos como oferta no mundo e, ao fazermos isso, construímos possibilidades e encorajamos outras pessoas a fazerem o mesmo: sair do automatismo para um processo de autenticidade e entrega real à vida, aos outros e ao mundo. Aqui está a grande transformação e, quem sabe, o sucesso autêntico.
Nesta busca, muita gente me questiona qual a diferença entre o coaching e a terapia. E mais: uma vez compreendido o coaching, se deveria passar pelo processo de coaching ou se deveria fazer uma formação em coaching. Para isso, eu preparei uma videoaula especial que pode ajudar você a esclarecer e a fazer uma escolha mais consciente diante dessas dúvidas.
Clique aqui para assistir. Espero que te ajude! Seguimos juntos rumo à autenticidade.

Sou psicóloga e coach há mais de 15 anos e desenvolvo, na minha vida profissional, as duas atividades. Quero começar falando sobre o coaching.
Vivemos um boom do coaching no Brasil. Mas ainda não chegamos nem perto do número de coaches existentes em países onde a profissão é mais desenvolvida. Se nos EUA e na Europa temos 40 coaches para cada 1 milhão de habitantes, no Brasil temos apenas 5. Nos EUA, o cargo de coach em organizações já está se tornando comum, realidade bem diferente da nossa. Isso nos dá uma dimensão do quanto o coaching ainda tem para crescer no Brasil, e também do quanto a população em geral ainda não conhece o coaching.
O que me faz pensar que não faz mal nenhum as mídias ajudarem a popularizar o termo. Mas o problema começa quando a própria mídia não entende o coaching – ou entende parcialmente – e, embora de forma lúdica, transmite uma ideia equivocada. Na novela global, uma coach ajuda uma mulher abusada pelo padrasto, por meio da hipnose, a se curar. Sobre isso, precisamos esclarecer algumas coisas.
Coaching é um processo que se pressupõe desenvolver competências para se colocar no mundo de forma mais autêntica e, assim, alcançar seus objetivos de vida. Existem várias abordagens diferentes de coaching, mas elas não se destinam a tratar, cuidar ou curar aquilo que está no domínio da saúde mental. Isso cabe aos profissionais da área que estudaram amplamente, fizeram muitas horas de supervisão e se especializaram para melhor cuidar desses temas. Profissionais da psicologia, por exemplo, em geral, estudam psicopatologia, psicofarmacologia, psicofisiologia para melhor compreender os impactos bioquímicos desses sofrimentos na mente e no corpo e, assim, intervir de forma cautelosa.
Quando se trata de sofrimentos e traumas, a pessoa, em geral, está “quebrada”! É a alma que está ferida, em pedaços! Nestes casos, “querer” mudar a realidade não é o bastante, tarefa a que se propõe o coaching. É preciso “poder” primeiro, isto é, ser cuidada pelo profissional que realmente é habilitado para fazer isso. Este profissional possibilitará que a pessoa se recomponha, se reorganize, e possa voltar a “querer” transformar sua realidade e a se colocar de uma nova maneira na vida.
Não há milagre! Não é do dia pra noite. Traumas levam tempo, precisam de reflexão profunda para o paciente elaborar e ver o que realmente faz sentido para ele. O milagre, se assim posso dizer, é a construção do novo hábito, a disciplina para fazer um pouco a cada dia e ir construindo o futuro. E nem precisa dizer que requer muito conhecimento, estudo e especialização do profissional de saúde.
Para meus alunos em formação da Pós-graduação em Coaching, sempre faço questão de deixar claro o que é escopo do Coaching e o que não é. Nestes casos, o melhor a fazer é construir com o coachee a ação de procurar uma ajuda de um psicólogo, de um psiquiatra. Ou apenas declarar, com cuidado, ética e respeito, que estão entrando numa seara que seria importante ter acompanhamento de um profissional da saúde. Quem faz isso, não perde cliente. Só reitera seu profissionalismo e cuidado com o coachee.
Digo isso porque realmente tem me preocupado a leviandade que tenho visto em relação a isso. Formações-relâmpago de coaching estão colocando no mercado pessoas que nunca atenderam ninguém (e que na verdade precisariam ser atendidas primeiro) e encorajando-as a lidar com o humano lançando mão de um conhecimento raso e sem horas de experiência para saber o que realmente significa atender uma pessoa. Falta estudo, falta profundidade, falta compromisso e respeito com o humano, que busca este serviço acreditando na proposta.
É claro que temos excelentes profissionais coaches que atuam com excelência e cuidado. Mas precisamos estar atentos ao que está sendo vendido e a promessa. Milagres não existem! Tenho recebido muitas pessoas no consultório com feridas geradas por intervenções deste tipo.
Precisamos ter mais cuidado, afinal, o processo de Coaching é uma das abordagens que pode ajudar quem está no fundo do poço, mas ele não serve pra quem está num poço sem fundo. Para encontrar ou ajudar a construir o chão, existem outros profissionais mais bem preparados. Estejamos atentos!


Durante muito tempo ouvimos falar sobre o QI e a sua importância. As pessoas foram medidas e avaliadas pelo seu Coeficiente de Inteligência (QI). Você provavelmente já deve ter feito esse teste, ou talvez tenha ouvido alguém contar vantagem por ter um QI alto. A capacidade de ter um raciocínio lógico-matemático acima da média ou a capacidade de interpretar e escrever bem eram tidos como elementos diferenciais nas pessoas.
Mas com o tempo, percebeu-se que ter um QI alto não era garantia de sucesso e de felicidade. As pesquisas de Goleman trouxeram um novo conceito, o da inteligência emocional (QE), essa capacidade humana de autoconsciência, controle de impulsos, persistência, empatia e habilidade social. Para ele, a inteligência está ligada à forma como negociamos as nossas emoções, e isso mostra porque pessoas com QI alto fracassam e pessoas com QI mediano têm sucesso na vida.
Mas, a partir de vários estudos, artigos e conversas, percebeu-se que ambas – inteligência cognitiva e emocional – são muito importantes, mas sozinhas são insuficientes quando se trata de relações humanas. A verdade é que, nas relações, é onde tudo acontece: família, trabalho, amigos, projetos. Então, não basta ter apenas Inteligência Emocional (QE) e Inteligência Cognitiva (QI), é preciso saber se relacionar. Chamamos essa terceira inteligência de Inteligência Relacional (QR).
O que é Inteligência Relacional?
É o modo como lidamos com as relações. Ou seja, é como entendo o que acontece entre Eu e o Outro, sendo esse outro uma pessoa, um grupo, uma sociedade.
É quando nos damos conta de que existe a forma como eu vejo as coisas, mas há também a parte do outro, como ele vê, como ele sente e como percebe o que está acontecendo.
“Na hora em que nos damos conta disso, abrimos a possibilidade de aprender das relações e entendemos que é preciso ser inteligente para caminhar junto”.
Esse “campo” criado quando duas ou mais pessoas se relacionam é um rico espaço, cheio de diferença e que contém o germe da novidade, o desafio da terceira via, a construção da possibilidade. Um espaço onde a vida se recria e se constitui pelo encantamento de ser quem somos sem nos sentirmos ameaçados pela diferença, onde somos autorizados a construir novos caminhos juntos.
Por isso, entende-se Inteligência Relacional como “a capacidade de ler dentro dos relacionamentos” para entendê-los e neles interferir de modo a produzir uma vida mais intensa e verdadeira e com mais efetividade.
Desde a visão mais micro e particular (pessoas e famílias), até a visão mais macro (humanidade), vê-se um crescente mover da violência, da intolerância, das relações abusivas, da agressividade e das guerras, por motivos cada vez mais fúteis, revestidos muitas vezes de políticas de estado ou de conveniências pessoais. Daí a necessidade de entender como tais relacionamentos se fundam e como podem ser revertidos para uma qualidade de vida melhor em todos os sentidos.
Vários institutos e universidades ao redor do mundo têm apresentado pesquisas sobre o embrutecimento da humanidade. No entanto, todos concordam que nada precede o ato relacional. Tudo surge dele e a partir dele tudo se faz, independente de raça, tribo, língua, povo, etc. Independente também do quanto de tecnologia embarcada, do que cada povo ou nação possui, tudo se dá dentro dos relacionamentos.
Como nasceu o conceito de Inteligência Relacional?
Esse conceito surge na mesma trilha de tantas outras tentativas de entender o fenômeno humano para, não só explicá-lo, mas permitir que nos tornemos seres humanos melhores.
Ele é sustentado por diagnósticos relacionais e dados de realidade, e bebe em fontes como a Teoria Geral dos Sistemas de Ludwig Von Bertalanfy, pela Auto Poiése de Humberto Maturana, pelos ensaios sobre a sociedade líquida de Zygmunt Bauman, e pela Ontologia da Linguagem de Rafael Echeverria, entre outros.
Como a Inteligência Relacional pode nos ajudar a ter uma vida mais plena?
Ser inteligente nos relacionamentos, entender como eles são constituídos e como ocorrem nos permite descobrir muitas razões pelas quais construímos, por exemplo, relações fadadas ao fracasso; nos permite entender o porquê das dificuldades de comunicação em todos os ambientes, sejam familiar, social ou profissional. A Inteligência Relacional nos fornece técnicas, ferramentas e um novo aprendizado para lidar melhor com nossos afetos ou com nossas equipes. Professores melhoram substantivamente suas relações acadêmicas e os alunos sentem-se mais estimulados no processo de aprendizagem. Um médico escuta melhor a queixa de seu paciente, um advogado entendem mais sistemicamente as demandas da família litigante, o pároco é capaz de ser mais cuidadoso com seu rebanho.
“Isso tudo, que antes da Inteligência Relacional era tido como ‘educação’ e ‘bom senso’, com ela, passou a ser uma competência que pode ser adquirida e desenvolvida.”
Eu posso medir meu Coeficiente de Inteligência Relacional (QR)?
Pode sim. O teste de Inteligência Relacional, pesquisa já validada e que contém, atualmente, uma amostra de mais de 3 mil pessoas, pode indicar o seu estado atual e suas possibilidades de desenvolvimento de suas competências relacionais, analisando duas dimensões da vida humana:
- A Dimensão Temporal cuida do passado, como a referência histórica de cada pessoa e que estabelece, em muito, o modo como ela se vê no presente. E cuida do futuro, como projeção das expectativas. É nele, no futuro, que vamos viver o resto de nossas vidas.
- A Dimensão Relacional cuida do “eu” no sentido de como minha identidade foi forjada na vida, como aprendi o que aprendi, com que valores, crenças, certezas e princípios eu lido com o que me acontece. E cuida do outro, entendido como todos aqueles para além de mim. No domínio do outro, aprendo o quanto sou sociável, cordato, resignado ou ressentido e o quanto os outros me deixam em paz, em aspiração e em encantamento.
Se você quiser medir o seu QR, convido você a clicar aqui e fazer seu teste. Você vai precisar de cerca de 20 minutos para responder. Sugiro também se concentrar durante o teste e ser bastante sincero, para que seu resultado seja o mais fiel possível. Bom teste!

Vivemos em um mundo que já traz muito pronta a noção de sucesso. Existem mil e um vídeos, blogs e livros nos mostrando os caminhos para a felicidade, a receita para nos tornarmos bilionários, as 10 dicas fundamentais para ser bem-sucedido. Com esse excesso de informação e de afirmação, parece que a vida ficou plastificada e que todos nós devemos seguir o mesmo caminho, já trilhado por outros, para nos tornarmos (ou melhor, para mostrarmos ser) aquilo que pode ser chamado de “bem-sucedido” ou de alguém que “venceu na vida”.
Muitas pessoas que procuram o coaching vêm com essa expectativa: “dominar o mundo”. E sim: podem e vão! Mas, antes disso, é preciso ter a primeira quebra de paradigma: pensar que mundo é esse que se está querendo dominar e o porquê. Para nós, coaches ontológicos da Homero Reis – Inteligência Relacional e Coaching, não basta saber aonde se quer chegar. É fundamental saber o porquê desse desejo e como ele se conecta com quem você é.
É preciso soltar a velha coerência. Quantas vezes dizemos que queremos uma coisa e nos comportamos de maneira oposta? Quantas vezes nos comprometemos com um projeto (focar na carreira, se exercitar, acordar mais cedo para meditar, estudar, passar em um concurso, passar mais tempo com a família, se dedicar a um hobbie, entre tantos outros) e não conseguimos sustentar? Aqui é o momento de percebermos o que está se passando para que isso aconteça. É preciso ver o que você está disposto a soltar e o que precisa aprender para fazer diferente, mas que ainda não sabe.
Aqui já há a primeira grande transformação que o processo de coaching ontológico pode promover: tirar este olhar plastificado e automatizado para a vida e fazer você refletir sobre o quê deste mundo é realmente seu.
A ideia deste primeiro momento é ampliar seu olhar sobre si mesmo e sobre o mundo, sem críticas ou julgamentos. Fazendo isso, você tem a possibilidade de entender melhor seus padrões, o que tem te movido na vida e quais são as dores e as delícias de ser você quem você é.
Então, vem a segunda mudança: você começa a sair de um discurso de vitimização (em geral com raiva, ressentimento ou mágoa) para uma fala mais protagonista e empoderada, entendendo como você faz parte daquilo que acontece na sua vida. Quais são os padrões que você tem repetido, quais são as crenças que tem te limitado e para onde você quer expandir.
O processo de coaching ontológico promove esse olhar de forma estruturada, com conexão com aquilo que há de mais importante em você – o seu Ser autêntico. Seu coach será seu companheiro de jornada, aquele que vai testemunhar seu caminho construindo junto com você o que há para aprender, o que já está posto e o que há para soltar e desaprender.
Gosto de me referir a este caminho como um mergulho, na verdade. Um mergulho em si mesmo, para encontrar a pérola – seu ser autêntico -, aquilo que há de mais precioso em ser quem você é, aquilo que o torna único. Esse mergulho é importante porque, uma vez que encontramos esse espaço interno de autenticidade e verdade, encontramos aquilo que dá sentido à nossa vida. Nada é mais poderoso do que isso! Neste espaço, a vida se expande, mil possibilidades surgem e você está no centro dela, para descobrir e decidir o que quer construir, o que está por vir. Este espaço de encontro com nosso Ser autêntico é a maior transformação que podemos viver.
Nos mantermos conectados com ele – nosso Ser autêntico – é o grande desafio: é quando começamos a voltar à superfície depois de um maravilhoso mergulho. O ser autêntico vira o trampolim com o qual ganhamos o impulso necessário para voltar à superfície. Ele potencializa a subida e torna as ações e os novos projetos muito mais significativos, porque nasceram a partir daquilo que realmente faz sentido e ecoa em você.
Aqui não há mais uma definição pronta de sucesso, não há automatismo, não há verdades emprestadas nem engolidas à força, não há receita. Aqui há você, no auge de sua autenticidade e exuberância, pensando, sentindo e querendo se colocar na vida a partir da sua integridade. Nesta subida, é o momento de avaliar o que você consegue e quer deixar ir, para deixar vir o futuro que almeja.
É hora de abraçarmos o silêncio, outra grande transformação que o processo de coaching ontológico promove. Silenciar as vozes exteriores para melhor escutar as vozes de dentro. As respostas mais importantes e transformadoras habitam no silêncio. Quando conseguimos silenciar, conseguimos escutar as vozes que nos movem e, aí, a criatividade começa a ter lugar e a novidade pode se inventar. Quando isso acontece, começa a construção de novos cenários, novas possibilidades, novas projeções de vida. A gana por realizar toma conta de todo o ser. Há espaço para a celebração e o regozijo, porque você começou a aprender quem é no mundo e como pode e quer contribuir.
O sucesso deixou, então, de ser um lugar de chegada para se tornar o próprio caminho, pessoal e intransferível, seu. Autenticamente seu.
Assim, caminhando lado a lado, seu coach o auxiliará a manter a qualidade dessa nova descoberta no caminho de volta à superfície para trazer à tona aquilo que é precioso, banhando de significado a vida, tornando-a uma experiência única.
Perceba que todo esse movimento (mergulho e subida) forma a letra “U”. A teoria “U” é uma das tecnologias de aprendizagem social mais avançadas da atualidade. Desenvolvida no MIT (Massachusetts Institute of Technology), essa tecnologia foi absorvida por nós e se tornou a base, juntamente com a ontologia, a partir da qual desenvolvemos o nosso modelo único de fazer coaching.
Fazendo o “U”, saímos do automatismo para um processo de degustação, de aproveitar e celebrar cada instante da jornada, entendendo-a como parte da vida; como preciosa, porque sempre nos possibilita revelar aquilo que há de único em cada um de nós. E isso promove mais uma linda transformação: o contágio ou a inspiração.
Ao se permitir fazer essa jornada de encontro consigo mesmo, há quem perceba que seu propósito e significado não se finda em si. É sempre algo que colocamos como oferta no mundo e, ao fazermos isso, construímos possibilidades e encorajamos outras pessoas a fazerem o mesmo: sair do automatismo para um processo de autenticidade e entrega real à vida, aos outros e ao mundo. Aqui está a grande transformação e, quem sabe, o sucesso autêntico.
Nesta busca, muita gente me questiona qual a diferença entre o coaching e a terapia. E mais: uma vez compreendido o coaching, se deveria passar pelo processo de coaching ou se deveria fazer uma formação em coaching. Para isso, eu preparei uma videoaula especial que pode ajudar você a esclarecer e a fazer uma escolha mais consciente diante dessas dúvidas.
Clique aqui para assistir. Espero que te ajude! Seguimos juntos rumo à autenticidade.

Sou psicóloga e coach há mais de 15 anos e desenvolvo, na minha vida profissional, as duas atividades. Quero começar falando sobre o coaching.
Vivemos um boom do coaching no Brasil. Mas ainda não chegamos nem perto do número de coaches existentes em países onde a profissão é mais desenvolvida. Se nos EUA e na Europa temos 40 coaches para cada 1 milhão de habitantes, no Brasil temos apenas 5. Nos EUA, o cargo de coach em organizações já está se tornando comum, realidade bem diferente da nossa. Isso nos dá uma dimensão do quanto o coaching ainda tem para crescer no Brasil, e também do quanto a população em geral ainda não conhece o coaching.
O que me faz pensar que não faz mal nenhum as mídias ajudarem a popularizar o termo. Mas o problema começa quando a própria mídia não entende o coaching – ou entende parcialmente – e, embora de forma lúdica, transmite uma ideia equivocada. Na novela global, uma coach ajuda uma mulher abusada pelo padrasto, por meio da hipnose, a se curar. Sobre isso, precisamos esclarecer algumas coisas.
Coaching é um processo que se pressupõe desenvolver competências para se colocar no mundo de forma mais autêntica e, assim, alcançar seus objetivos de vida. Existem várias abordagens diferentes de coaching, mas elas não se destinam a tratar, cuidar ou curar aquilo que está no domínio da saúde mental. Isso cabe aos profissionais da área que estudaram amplamente, fizeram muitas horas de supervisão e se especializaram para melhor cuidar desses temas. Profissionais da psicologia, por exemplo, em geral, estudam psicopatologia, psicofarmacologia, psicofisiologia para melhor compreender os impactos bioquímicos desses sofrimentos na mente e no corpo e, assim, intervir de forma cautelosa.
Quando se trata de sofrimentos e traumas, a pessoa, em geral, está “quebrada”! É a alma que está ferida, em pedaços! Nestes casos, “querer” mudar a realidade não é o bastante, tarefa a que se propõe o coaching. É preciso “poder” primeiro, isto é, ser cuidada pelo profissional que realmente é habilitado para fazer isso. Este profissional possibilitará que a pessoa se recomponha, se reorganize, e possa voltar a “querer” transformar sua realidade e a se colocar de uma nova maneira na vida.
Não há milagre! Não é do dia pra noite. Traumas levam tempo, precisam de reflexão profunda para o paciente elaborar e ver o que realmente faz sentido para ele. O milagre, se assim posso dizer, é a construção do novo hábito, a disciplina para fazer um pouco a cada dia e ir construindo o futuro. E nem precisa dizer que requer muito conhecimento, estudo e especialização do profissional de saúde.
Para meus alunos em formação da Pós-graduação em Coaching, sempre faço questão de deixar claro o que é escopo do Coaching e o que não é. Nestes casos, o melhor a fazer é construir com o coachee a ação de procurar uma ajuda de um psicólogo, de um psiquiatra. Ou apenas declarar, com cuidado, ética e respeito, que estão entrando numa seara que seria importante ter acompanhamento de um profissional da saúde. Quem faz isso, não perde cliente. Só reitera seu profissionalismo e cuidado com o coachee.
Digo isso porque realmente tem me preocupado a leviandade que tenho visto em relação a isso. Formações-relâmpago de coaching estão colocando no mercado pessoas que nunca atenderam ninguém (e que na verdade precisariam ser atendidas primeiro) e encorajando-as a lidar com o humano lançando mão de um conhecimento raso e sem horas de experiência para saber o que realmente significa atender uma pessoa. Falta estudo, falta profundidade, falta compromisso e respeito com o humano, que busca este serviço acreditando na proposta.
É claro que temos excelentes profissionais coaches que atuam com excelência e cuidado. Mas precisamos estar atentos ao que está sendo vendido e a promessa. Milagres não existem! Tenho recebido muitas pessoas no consultório com feridas geradas por intervenções deste tipo.
Precisamos ter mais cuidado, afinal, o processo de Coaching é uma das abordagens que pode ajudar quem está no fundo do poço, mas ele não serve pra quem está num poço sem fundo. Para encontrar ou ajudar a construir o chão, existem outros profissionais mais bem preparados. Estejamos atentos!
Durante muito tempo ouvimos falar sobre o QI e a sua importância. As pessoas foram medidas e avaliadas pelo seu Coeficiente de Inteligência (QI). Você provavelmente já deve ter feito esse teste, ou talvez tenha ouvido alguém contar vantagem por ter um QI alto. A capacidade de ter um raciocínio lógico-matemático acima da média ou a capacidade de interpretar e escrever bem eram tidos como elementos diferenciais nas pessoas.
Mas com o tempo, percebeu-se que ter um QI alto não era garantia de sucesso e de felicidade. As pesquisas de Goleman trouxeram um novo conceito, o da inteligência emocional (QE), essa capacidade humana de autoconsciência, controle de impulsos, persistência, empatia e habilidade social. Para ele, a inteligência está ligada à forma como negociamos as nossas emoções, e isso mostra porque pessoas com QI alto fracassam e pessoas com QI mediano têm sucesso na vida.
Mas, a partir de vários estudos, artigos e conversas, percebeu-se que ambas – inteligência cognitiva e emocional – são muito importantes, mas sozinhas são insuficientes quando se trata de relações humanas. A verdade é que, nas relações, é onde tudo acontece: família, trabalho, amigos, projetos. Então, não basta ter apenas Inteligência Emocional (QE) e Inteligência Cognitiva (QI), é preciso saber se relacionar. Chamamos essa terceira inteligência de Inteligência Relacional (QR).
O que é Inteligência Relacional?
É o modo como lidamos com as relações. Ou seja, é como entendo o que acontece entre Eu e o Outro, sendo esse outro uma pessoa, um grupo, uma sociedade.
É quando nos damos conta de que existe a forma como eu vejo as coisas, mas há também a parte do outro, como ele vê, como ele sente e como percebe o que está acontecendo.
“Na hora em que nos damos conta disso, abrimos a possibilidade de aprender das relações e entendemos que é preciso ser inteligente para caminhar junto”.
Esse “campo” criado quando duas ou mais pessoas se relacionam é um rico espaço, cheio de diferença e que contém o germe da novidade, o desafio da terceira via, a construção da possibilidade. Um espaço onde a vida se recria e se constitui pelo encantamento de ser quem somos sem nos sentirmos ameaçados pela diferença, onde somos autorizados a construir novos caminhos juntos.
Por isso, entende-se Inteligência Relacional como “a capacidade de ler dentro dos relacionamentos” para entendê-los e neles interferir de modo a produzir uma vida mais intensa e verdadeira e com mais efetividade.
Desde a visão mais micro e particular (pessoas e famílias), até a visão mais macro (humanidade), vê-se um crescente mover da violência, da intolerância, das relações abusivas, da agressividade e das guerras, por motivos cada vez mais fúteis, revestidos muitas vezes de políticas de estado ou de conveniências pessoais. Daí a necessidade de entender como tais relacionamentos se fundam e como podem ser revertidos para uma qualidade de vida melhor em todos os sentidos.
Vários institutos e universidades ao redor do mundo têm apresentado pesquisas sobre o embrutecimento da humanidade. No entanto, todos concordam que nada precede o ato relacional. Tudo surge dele e a partir dele tudo se faz, independente de raça, tribo, língua, povo, etc. Independente também do quanto de tecnologia embarcada, do que cada povo ou nação possui, tudo se dá dentro dos relacionamentos.
Como nasceu o conceito de Inteligência Relacional?
Esse conceito surge na mesma trilha de tantas outras tentativas de entender o fenômeno humano para, não só explicá-lo, mas permitir que nos tornemos seres humanos melhores.
Ele é sustentado por diagnósticos relacionais e dados de realidade, e bebe em fontes como a Teoria Geral dos Sistemas de Ludwig Von Bertalanfy, pela Auto Poiése de Humberto Maturana, pelos ensaios sobre a sociedade líquida de Zygmunt Bauman, e pela Ontologia da Linguagem de Rafael Echeverria, entre outros.
Como a Inteligência Relacional pode nos ajudar a ter uma vida mais plena?
Ser inteligente nos relacionamentos, entender como eles são constituídos e como ocorrem nos permite descobrir muitas razões pelas quais construímos, por exemplo, relações fadadas ao fracasso; nos permite entender o porquê das dificuldades de comunicação em todos os ambientes, sejam familiar, social ou profissional. A Inteligência Relacional nos fornece técnicas, ferramentas e um novo aprendizado para lidar melhor com nossos afetos ou com nossas equipes. Professores melhoram substantivamente suas relações acadêmicas e os alunos sentem-se mais estimulados no processo de aprendizagem. Um médico escuta melhor a queixa de seu paciente, um advogado entendem mais sistemicamente as demandas da família litigante, o pároco é capaz de ser mais cuidadoso com seu rebanho.
“Isso tudo, que antes da Inteligência Relacional era tido como ‘educação’ e ‘bom senso’, com ela, passou a ser uma competência que pode ser adquirida e desenvolvida.”
Eu posso medir meu Coeficiente de Inteligência Relacional (QR)?
Pode sim. O teste de Inteligência Relacional, pesquisa já validada e que contém, atualmente, uma amostra de mais de 3 mil pessoas, pode indicar o seu estado atual e suas possibilidades de desenvolvimento de suas competências relacionais, analisando duas dimensões da vida humana:
- A Dimensão Temporal cuida do passado, como a referência histórica de cada pessoa e que estabelece, em muito, o modo como ela se vê no presente. E cuida do futuro, como projeção das expectativas. É nele, no futuro, que vamos viver o resto de nossas vidas.
- A Dimensão Relacional cuida do “eu” no sentido de como minha identidade foi forjada na vida, como aprendi o que aprendi, com que valores, crenças, certezas e princípios eu lido com o que me acontece. E cuida do outro, entendido como todos aqueles para além de mim. No domínio do outro, aprendo o quanto sou sociável, cordato, resignado ou ressentido e o quanto os outros me deixam em paz, em aspiração e em encantamento.
Se você quiser medir o seu QR, convido você a clicar aqui e fazer seu teste. Você vai precisar de cerca de 20 minutos para responder. Sugiro também se concentrar durante o teste e ser bastante sincero, para que seu resultado seja o mais fiel possível. Bom teste!

Vivemos em um mundo que já traz muito pronta a noção de sucesso. Existem mil e um vídeos, blogs e livros nos mostrando os caminhos para a felicidade, a receita para nos tornarmos bilionários, as 10 dicas fundamentais para ser bem-sucedido. Com esse excesso de informação e de afirmação, parece que a vida ficou plastificada e que todos nós devemos seguir o mesmo caminho, já trilhado por outros, para nos tornarmos (ou melhor, para mostrarmos ser) aquilo que pode ser chamado de “bem-sucedido” ou de alguém que “venceu na vida”.
Muitas pessoas que procuram o coaching vêm com essa expectativa: “dominar o mundo”. E sim: podem e vão! Mas, antes disso, é preciso ter a primeira quebra de paradigma: pensar que mundo é esse que se está querendo dominar e o porquê. Para nós, coaches ontológicos da Homero Reis – Inteligência Relacional e Coaching, não basta saber aonde se quer chegar. É fundamental saber o porquê desse desejo e como ele se conecta com quem você é.
É preciso soltar a velha coerência. Quantas vezes dizemos que queremos uma coisa e nos comportamos de maneira oposta? Quantas vezes nos comprometemos com um projeto (focar na carreira, se exercitar, acordar mais cedo para meditar, estudar, passar em um concurso, passar mais tempo com a família, se dedicar a um hobbie, entre tantos outros) e não conseguimos sustentar? Aqui é o momento de percebermos o que está se passando para que isso aconteça. É preciso ver o que você está disposto a soltar e o que precisa aprender para fazer diferente, mas que ainda não sabe.
Aqui já há a primeira grande transformação que o processo de coaching ontológico pode promover: tirar este olhar plastificado e automatizado para a vida e fazer você refletir sobre o quê deste mundo é realmente seu.
A ideia deste primeiro momento é ampliar seu olhar sobre si mesmo e sobre o mundo, sem críticas ou julgamentos. Fazendo isso, você tem a possibilidade de entender melhor seus padrões, o que tem te movido na vida e quais são as dores e as delícias de ser você quem você é.
Então, vem a segunda mudança: você começa a sair de um discurso de vitimização (em geral com raiva, ressentimento ou mágoa) para uma fala mais protagonista e empoderada, entendendo como você faz parte daquilo que acontece na sua vida. Quais são os padrões que você tem repetido, quais são as crenças que tem te limitado e para onde você quer expandir.
O processo de coaching ontológico promove esse olhar de forma estruturada, com conexão com aquilo que há de mais importante em você – o seu Ser autêntico. Seu coach será seu companheiro de jornada, aquele que vai testemunhar seu caminho construindo junto com você o que há para aprender, o que já está posto e o que há para soltar e desaprender.
Gosto de me referir a este caminho como um mergulho, na verdade. Um mergulho em si mesmo, para encontrar a pérola – seu ser autêntico -, aquilo que há de mais precioso em ser quem você é, aquilo que o torna único. Esse mergulho é importante porque, uma vez que encontramos esse espaço interno de autenticidade e verdade, encontramos aquilo que dá sentido à nossa vida. Nada é mais poderoso do que isso! Neste espaço, a vida se expande, mil possibilidades surgem e você está no centro dela, para descobrir e decidir o que quer construir, o que está por vir. Este espaço de encontro com nosso Ser autêntico é a maior transformação que podemos viver.
Nos mantermos conectados com ele – nosso Ser autêntico – é o grande desafio: é quando começamos a voltar à superfície depois de um maravilhoso mergulho. O ser autêntico vira o trampolim com o qual ganhamos o impulso necessário para voltar à superfície. Ele potencializa a subida e torna as ações e os novos projetos muito mais significativos, porque nasceram a partir daquilo que realmente faz sentido e ecoa em você.
Aqui não há mais uma definição pronta de sucesso, não há automatismo, não há verdades emprestadas nem engolidas à força, não há receita. Aqui há você, no auge de sua autenticidade e exuberância, pensando, sentindo e querendo se colocar na vida a partir da sua integridade. Nesta subida, é o momento de avaliar o que você consegue e quer deixar ir, para deixar vir o futuro que almeja.
É hora de abraçarmos o silêncio, outra grande transformação que o processo de coaching ontológico promove. Silenciar as vozes exteriores para melhor escutar as vozes de dentro. As respostas mais importantes e transformadoras habitam no silêncio. Quando conseguimos silenciar, conseguimos escutar as vozes que nos movem e, aí, a criatividade começa a ter lugar e a novidade pode se inventar. Quando isso acontece, começa a construção de novos cenários, novas possibilidades, novas projeções de vida. A gana por realizar toma conta de todo o ser. Há espaço para a celebração e o regozijo, porque você começou a aprender quem é no mundo e como pode e quer contribuir.
O sucesso deixou, então, de ser um lugar de chegada para se tornar o próprio caminho, pessoal e intransferível, seu. Autenticamente seu.
Assim, caminhando lado a lado, seu coach o auxiliará a manter a qualidade dessa nova descoberta no caminho de volta à superfície para trazer à tona aquilo que é precioso, banhando de significado a vida, tornando-a uma experiência única.
Perceba que todo esse movimento (mergulho e subida) forma a letra “U”. A teoria “U” é uma das tecnologias de aprendizagem social mais avançadas da atualidade. Desenvolvida no MIT (Massachusetts Institute of Technology), essa tecnologia foi absorvida por nós e se tornou a base, juntamente com a ontologia, a partir da qual desenvolvemos o nosso modelo único de fazer coaching.
Fazendo o “U”, saímos do automatismo para um processo de degustação, de aproveitar e celebrar cada instante da jornada, entendendo-a como parte da vida; como preciosa, porque sempre nos possibilita revelar aquilo que há de único em cada um de nós. E isso promove mais uma linda transformação: o contágio ou a inspiração.
Ao se permitir fazer essa jornada de encontro consigo mesmo, há quem perceba que seu propósito e significado não se finda em si. É sempre algo que colocamos como oferta no mundo e, ao fazermos isso, construímos possibilidades e encorajamos outras pessoas a fazerem o mesmo: sair do automatismo para um processo de autenticidade e entrega real à vida, aos outros e ao mundo. Aqui está a grande transformação e, quem sabe, o sucesso autêntico.
Nesta busca, muita gente me questiona qual a diferença entre o coaching e a terapia. E mais: uma vez compreendido o coaching, se deveria passar pelo processo de coaching ou se deveria fazer uma formação em coaching. Para isso, eu preparei uma videoaula especial que pode ajudar você a esclarecer e a fazer uma escolha mais consciente diante dessas dúvidas.
Clique aqui para assistir. Espero que te ajude! Seguimos juntos rumo à autenticidade.

Sou psicóloga e coach há mais de 15 anos e desenvolvo, na minha vida profissional, as duas atividades. Quero começar falando sobre o coaching.
Vivemos um boom do coaching no Brasil. Mas ainda não chegamos nem perto do número de coaches existentes em países onde a profissão é mais desenvolvida. Se nos EUA e na Europa temos 40 coaches para cada 1 milhão de habitantes, no Brasil temos apenas 5. Nos EUA, o cargo de coach em organizações já está se tornando comum, realidade bem diferente da nossa. Isso nos dá uma dimensão do quanto o coaching ainda tem para crescer no Brasil, e também do quanto a população em geral ainda não conhece o coaching.
O que me faz pensar que não faz mal nenhum as mídias ajudarem a popularizar o termo. Mas o problema começa quando a própria mídia não entende o coaching – ou entende parcialmente – e, embora de forma lúdica, transmite uma ideia equivocada. Na novela global, uma coach ajuda uma mulher abusada pelo padrasto, por meio da hipnose, a se curar. Sobre isso, precisamos esclarecer algumas coisas.
Coaching é um processo que se pressupõe desenvolver competências para se colocar no mundo de forma mais autêntica e, assim, alcançar seus objetivos de vida. Existem várias abordagens diferentes de coaching, mas elas não se destinam a tratar, cuidar ou curar aquilo que está no domínio da saúde mental. Isso cabe aos profissionais da área que estudaram amplamente, fizeram muitas horas de supervisão e se especializaram para melhor cuidar desses temas. Profissionais da psicologia, por exemplo, em geral, estudam psicopatologia, psicofarmacologia, psicofisiologia para melhor compreender os impactos bioquímicos desses sofrimentos na mente e no corpo e, assim, intervir de forma cautelosa.
Quando se trata de sofrimentos e traumas, a pessoa, em geral, está “quebrada”! É a alma que está ferida, em pedaços! Nestes casos, “querer” mudar a realidade não é o bastante, tarefa a que se propõe o coaching. É preciso “poder” primeiro, isto é, ser cuidada pelo profissional que realmente é habilitado para fazer isso. Este profissional possibilitará que a pessoa se recomponha, se reorganize, e possa voltar a “querer” transformar sua realidade e a se colocar de uma nova maneira na vida.
Não há milagre! Não é do dia pra noite. Traumas levam tempo, precisam de reflexão profunda para o paciente elaborar e ver o que realmente faz sentido para ele. O milagre, se assim posso dizer, é a construção do novo hábito, a disciplina para fazer um pouco a cada dia e ir construindo o futuro. E nem precisa dizer que requer muito conhecimento, estudo e especialização do profissional de saúde.
Para meus alunos em formação da Pós-graduação em Coaching, sempre faço questão de deixar claro o que é escopo do Coaching e o que não é. Nestes casos, o melhor a fazer é construir com o coachee a ação de procurar uma ajuda de um psicólogo, de um psiquiatra. Ou apenas declarar, com cuidado, ética e respeito, que estão entrando numa seara que seria importante ter acompanhamento de um profissional da saúde. Quem faz isso, não perde cliente. Só reitera seu profissionalismo e cuidado com o coachee.
Digo isso porque realmente tem me preocupado a leviandade que tenho visto em relação a isso. Formações-relâmpago de coaching estão colocando no mercado pessoas que nunca atenderam ninguém (e que na verdade precisariam ser atendidas primeiro) e encorajando-as a lidar com o humano lançando mão de um conhecimento raso e sem horas de experiência para saber o que realmente significa atender uma pessoa. Falta estudo, falta profundidade, falta compromisso e respeito com o humano, que busca este serviço acreditando na proposta.
É claro que temos excelentes profissionais coaches que atuam com excelência e cuidado. Mas precisamos estar atentos ao que está sendo vendido e a promessa. Milagres não existem! Tenho recebido muitas pessoas no consultório com feridas geradas por intervenções deste tipo.
Precisamos ter mais cuidado, afinal, o processo de Coaching é uma das abordagens que pode ajudar quem está no fundo do poço, mas ele não serve pra quem está num poço sem fundo. Para encontrar ou ajudar a construir o chão, existem outros profissionais mais bem preparados. Estejamos atentos!

Durante muito tempo ouvimos falar sobre o QI e a sua importância. As pessoas foram medidas e avaliadas pelo seu Coeficiente de Inteligência (QI). Você provavelmente já deve ter feito esse teste, ou talvez tenha ouvido alguém contar vantagem por ter um QI alto. A capacidade de ter um raciocínio lógico-matemático acima da média ou a capacidade de interpretar e escrever bem eram tidos como elementos diferenciais nas pessoas.
Mas com o tempo, percebeu-se que ter um QI alto não era garantia de sucesso e de felicidade. As pesquisas de Goleman trouxeram um novo conceito, o da inteligência emocional (QE), essa capacidade humana de autoconsciência, controle de impulsos, persistência, empatia e habilidade social. Para ele, a inteligência está ligada à forma como negociamos as nossas emoções, e isso mostra porque pessoas com QI alto fracassam e pessoas com QI mediano têm sucesso na vida.
Mas, a partir de vários estudos, artigos e conversas, percebeu-se que ambas – inteligência cognitiva e emocional – são muito importantes, mas sozinhas são insuficientes quando se trata de relações humanas. A verdade é que, nas relações, é onde tudo acontece: família, trabalho, amigos, projetos. Então, não basta ter apenas Inteligência Emocional (QE) e Inteligência Cognitiva (QI), é preciso saber se relacionar. Chamamos essa terceira inteligência de Inteligência Relacional (QR).
O que é Inteligência Relacional?
É o modo como lidamos com as relações. Ou seja, é como entendo o que acontece entre Eu e o Outro, sendo esse outro uma pessoa, um grupo, uma sociedade.
É quando nos damos conta de que existe a forma como eu vejo as coisas, mas há também a parte do outro, como ele vê, como ele sente e como percebe o que está acontecendo.
“Na hora em que nos damos conta disso, abrimos a possibilidade de aprender das relações e entendemos que é preciso ser inteligente para caminhar junto”.
Esse “campo” criado quando duas ou mais pessoas se relacionam é um rico espaço, cheio de diferença e que contém o germe da novidade, o desafio da terceira via, a construção da possibilidade. Um espaço onde a vida se recria e se constitui pelo encantamento de ser quem somos sem nos sentirmos ameaçados pela diferença, onde somos autorizados a construir novos caminhos juntos.
Por isso, entende-se Inteligência Relacional como “a capacidade de ler dentro dos relacionamentos” para entendê-los e neles interferir de modo a produzir uma vida mais intensa e verdadeira e com mais efetividade.
Desde a visão mais micro e particular (pessoas e famílias), até a visão mais macro (humanidade), vê-se um crescente mover da violência, da intolerância, das relações abusivas, da agressividade e das guerras, por motivos cada vez mais fúteis, revestidos muitas vezes de políticas de estado ou de conveniências pessoais. Daí a necessidade de entender como tais relacionamentos se fundam e como podem ser revertidos para uma qualidade de vida melhor em todos os sentidos.
Vários institutos e universidades ao redor do mundo têm apresentado pesquisas sobre o embrutecimento da humanidade. No entanto, todos concordam que nada precede o ato relacional. Tudo surge dele e a partir dele tudo se faz, independente de raça, tribo, língua, povo, etc. Independente também do quanto de tecnologia embarcada, do que cada povo ou nação possui, tudo se dá dentro dos relacionamentos.
Como nasceu o conceito de Inteligência Relacional?
Esse conceito surge na mesma trilha de tantas outras tentativas de entender o fenômeno humano para, não só explicá-lo, mas permitir que nos tornemos seres humanos melhores.
Ele é sustentado por diagnósticos relacionais e dados de realidade, e bebe em fontes como a Teoria Geral dos Sistemas de Ludwig Von Bertalanfy, pela Auto Poiése de Humberto Maturana, pelos ensaios sobre a sociedade líquida de Zygmunt Bauman, e pela Ontologia da Linguagem de Rafael Echeverria, entre outros.
Como a Inteligência Relacional pode nos ajudar a ter uma vida mais plena?
Ser inteligente nos relacionamentos, entender como eles são constituídos e como ocorrem nos permite descobrir muitas razões pelas quais construímos, por exemplo, relações fadadas ao fracasso; nos permite entender o porquê das dificuldades de comunicação em todos os ambientes, sejam familiar, social ou profissional. A Inteligência Relacional nos fornece técnicas, ferramentas e um novo aprendizado para lidar melhor com nossos afetos ou com nossas equipes. Professores melhoram substantivamente suas relações acadêmicas e os alunos sentem-se mais estimulados no processo de aprendizagem. Um médico escuta melhor a queixa de seu paciente, um advogado entendem mais sistemicamente as demandas da família litigante, o pároco é capaz de ser mais cuidadoso com seu rebanho.
“Isso tudo, que antes da Inteligência Relacional era tido como ‘educação’ e ‘bom senso’, com ela, passou a ser uma competência que pode ser adquirida e desenvolvida.”
Eu posso medir meu Coeficiente de Inteligência Relacional (QR)?
Pode sim. O teste de Inteligência Relacional, pesquisa já validada e que contém, atualmente, uma amostra de mais de 3 mil pessoas, pode indicar o seu estado atual e suas possibilidades de desenvolvimento de suas competências relacionais, analisando duas dimensões da vida humana:
- A Dimensão Temporal cuida do passado, como a referência histórica de cada pessoa e que estabelece, em muito, o modo como ela se vê no presente. E cuida do futuro, como projeção das expectativas. É nele, no futuro, que vamos viver o resto de nossas vidas.
- A Dimensão Relacional cuida do “eu” no sentido de como minha identidade foi forjada na vida, como aprendi o que aprendi, com que valores, crenças, certezas e princípios eu lido com o que me acontece. E cuida do outro, entendido como todos aqueles para além de mim. No domínio do outro, aprendo o quanto sou sociável, cordato, resignado ou ressentido e o quanto os outros me deixam em paz, em aspiração e em encantamento.
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Vivemos em um mundo que já traz muito pronta a noção de sucesso. Existem mil e um vídeos, blogs e livros nos mostrando os caminhos para a felicidade, a receita para nos tornarmos bilionários, as 10 dicas fundamentais para ser bem-sucedido. Com esse excesso de informação e de afirmação, parece que a vida ficou plastificada e que todos nós devemos seguir o mesmo caminho, já trilhado por outros, para nos tornarmos (ou melhor, para mostrarmos ser) aquilo que pode ser chamado de “bem-sucedido” ou de alguém que “venceu na vida”.
Muitas pessoas que procuram o coaching vêm com essa expectativa: “dominar o mundo”. E sim: podem e vão! Mas, antes disso, é preciso ter a primeira quebra de paradigma: pensar que mundo é esse que se está querendo dominar e o porquê. Para nós, coaches ontológicos da Homero Reis – Inteligência Relacional e Coaching, não basta saber aonde se quer chegar. É fundamental saber o porquê desse desejo e como ele se conecta com quem você é.
É preciso soltar a velha coerência. Quantas vezes dizemos que queremos uma coisa e nos comportamos de maneira oposta? Quantas vezes nos comprometemos com um projeto (focar na carreira, se exercitar, acordar mais cedo para meditar, estudar, passar em um concurso, passar mais tempo com a família, se dedicar a um hobbie, entre tantos outros) e não conseguimos sustentar? Aqui é o momento de percebermos o que está se passando para que isso aconteça. É preciso ver o que você está disposto a soltar e o que precisa aprender para fazer diferente, mas que ainda não sabe.
Aqui já há a primeira grande transformação que o processo de coaching ontológico pode promover: tirar este olhar plastificado e automatizado para a vida e fazer você refletir sobre o quê deste mundo é realmente seu.
A ideia deste primeiro momento é ampliar seu olhar sobre si mesmo e sobre o mundo, sem críticas ou julgamentos. Fazendo isso, você tem a possibilidade de entender melhor seus padrões, o que tem te movido na vida e quais são as dores e as delícias de ser você quem você é.
Então, vem a segunda mudança: você começa a sair de um discurso de vitimização (em geral com raiva, ressentimento ou mágoa) para uma fala mais protagonista e empoderada, entendendo como você faz parte daquilo que acontece na sua vida. Quais são os padrões que você tem repetido, quais são as crenças que tem te limitado e para onde você quer expandir.
O processo de coaching ontológico promove esse olhar de forma estruturada, com conexão com aquilo que há de mais importante em você – o seu Ser autêntico. Seu coach será seu companheiro de jornada, aquele que vai testemunhar seu caminho construindo junto com você o que há para aprender, o que já está posto e o que há para soltar e desaprender.
Gosto de me referir a este caminho como um mergulho, na verdade. Um mergulho em si mesmo, para encontrar a pérola – seu ser autêntico -, aquilo que há de mais precioso em ser quem você é, aquilo que o torna único. Esse mergulho é importante porque, uma vez que encontramos esse espaço interno de autenticidade e verdade, encontramos aquilo que dá sentido à nossa vida. Nada é mais poderoso do que isso! Neste espaço, a vida se expande, mil possibilidades surgem e você está no centro dela, para descobrir e decidir o que quer construir, o que está por vir. Este espaço de encontro com nosso Ser autêntico é a maior transformação que podemos viver.
Nos mantermos conectados com ele – nosso Ser autêntico – é o grande desafio: é quando começamos a voltar à superfície depois de um maravilhoso mergulho. O ser autêntico vira o trampolim com o qual ganhamos o impulso necessário para voltar à superfície. Ele potencializa a subida e torna as ações e os novos projetos muito mais significativos, porque nasceram a partir daquilo que realmente faz sentido e ecoa em você.
Aqui não há mais uma definição pronta de sucesso, não há automatismo, não há verdades emprestadas nem engolidas à força, não há receita. Aqui há você, no auge de sua autenticidade e exuberância, pensando, sentindo e querendo se colocar na vida a partir da sua integridade. Nesta subida, é o momento de avaliar o que você consegue e quer deixar ir, para deixar vir o futuro que almeja.
É hora de abraçarmos o silêncio, outra grande transformação que o processo de coaching ontológico promove. Silenciar as vozes exteriores para melhor escutar as vozes de dentro. As respostas mais importantes e transformadoras habitam no silêncio. Quando conseguimos silenciar, conseguimos escutar as vozes que nos movem e, aí, a criatividade começa a ter lugar e a novidade pode se inventar. Quando isso acontece, começa a construção de novos cenários, novas possibilidades, novas projeções de vida. A gana por realizar toma conta de todo o ser. Há espaço para a celebração e o regozijo, porque você começou a aprender quem é no mundo e como pode e quer contribuir.
O sucesso deixou, então, de ser um lugar de chegada para se tornar o próprio caminho, pessoal e intransferível, seu. Autenticamente seu.
Assim, caminhando lado a lado, seu coach o auxiliará a manter a qualidade dessa nova descoberta no caminho de volta à superfície para trazer à tona aquilo que é precioso, banhando de significado a vida, tornando-a uma experiência única.
Perceba que todo esse movimento (mergulho e subida) forma a letra “U”. A teoria “U” é uma das tecnologias de aprendizagem social mais avançadas da atualidade. Desenvolvida no MIT (Massachusetts Institute of Technology), essa tecnologia foi absorvida por nós e se tornou a base, juntamente com a ontologia, a partir da qual desenvolvemos o nosso modelo único de fazer coaching.
Fazendo o “U”, saímos do automatismo para um processo de degustação, de aproveitar e celebrar cada instante da jornada, entendendo-a como parte da vida; como preciosa, porque sempre nos possibilita revelar aquilo que há de único em cada um de nós. E isso promove mais uma linda transformação: o contágio ou a inspiração.
Ao se permitir fazer essa jornada de encontro consigo mesmo, há quem perceba que seu propósito e significado não se finda em si. É sempre algo que colocamos como oferta no mundo e, ao fazermos isso, construímos possibilidades e encorajamos outras pessoas a fazerem o mesmo: sair do automatismo para um processo de autenticidade e entrega real à vida, aos outros e ao mundo. Aqui está a grande transformação e, quem sabe, o sucesso autêntico.
Nesta busca, muita gente me questiona qual a diferença entre o coaching e a terapia. E mais: uma vez compreendido o coaching, se deveria passar pelo processo de coaching ou se deveria fazer uma formação em coaching. Para isso, eu preparei uma videoaula especial que pode ajudar você a esclarecer e a fazer uma escolha mais consciente diante dessas dúvidas.
Clique aqui para assistir. Espero que te ajude! Seguimos juntos rumo à autenticidade.

Sou psicóloga e coach há mais de 15 anos e desenvolvo, na minha vida profissional, as duas atividades. Quero começar falando sobre o coaching.
Vivemos um boom do coaching no Brasil. Mas ainda não chegamos nem perto do número de coaches existentes em países onde a profissão é mais desenvolvida. Se nos EUA e na Europa temos 40 coaches para cada 1 milhão de habitantes, no Brasil temos apenas 5. Nos EUA, o cargo de coach em organizações já está se tornando comum, realidade bem diferente da nossa. Isso nos dá uma dimensão do quanto o coaching ainda tem para crescer no Brasil, e também do quanto a população em geral ainda não conhece o coaching.
O que me faz pensar que não faz mal nenhum as mídias ajudarem a popularizar o termo. Mas o problema começa quando a própria mídia não entende o coaching – ou entende parcialmente – e, embora de forma lúdica, transmite uma ideia equivocada. Na novela global, uma coach ajuda uma mulher abusada pelo padrasto, por meio da hipnose, a se curar. Sobre isso, precisamos esclarecer algumas coisas.
Coaching é um processo que se pressupõe desenvolver competências para se colocar no mundo de forma mais autêntica e, assim, alcançar seus objetivos de vida. Existem várias abordagens diferentes de coaching, mas elas não se destinam a tratar, cuidar ou curar aquilo que está no domínio da saúde mental. Isso cabe aos profissionais da área que estudaram amplamente, fizeram muitas horas de supervisão e se especializaram para melhor cuidar desses temas. Profissionais da psicologia, por exemplo, em geral, estudam psicopatologia, psicofarmacologia, psicofisiologia para melhor compreender os impactos bioquímicos desses sofrimentos na mente e no corpo e, assim, intervir de forma cautelosa.
Quando se trata de sofrimentos e traumas, a pessoa, em geral, está “quebrada”! É a alma que está ferida, em pedaços! Nestes casos, “querer” mudar a realidade não é o bastante, tarefa a que se propõe o coaching. É preciso “poder” primeiro, isto é, ser cuidada pelo profissional que realmente é habilitado para fazer isso. Este profissional possibilitará que a pessoa se recomponha, se reorganize, e possa voltar a “querer” transformar sua realidade e a se colocar de uma nova maneira na vida.
Não há milagre! Não é do dia pra noite. Traumas levam tempo, precisam de reflexão profunda para o paciente elaborar e ver o que realmente faz sentido para ele. O milagre, se assim posso dizer, é a construção do novo hábito, a disciplina para fazer um pouco a cada dia e ir construindo o futuro. E nem precisa dizer que requer muito conhecimento, estudo e especialização do profissional de saúde.
Para meus alunos em formação da Pós-graduação em Coaching, sempre faço questão de deixar claro o que é escopo do Coaching e o que não é. Nestes casos, o melhor a fazer é construir com o coachee a ação de procurar uma ajuda de um psicólogo, de um psiquiatra. Ou apenas declarar, com cuidado, ética e respeito, que estão entrando numa seara que seria importante ter acompanhamento de um profissional da saúde. Quem faz isso, não perde cliente. Só reitera seu profissionalismo e cuidado com o coachee.
Digo isso porque realmente tem me preocupado a leviandade que tenho visto em relação a isso. Formações-relâmpago de coaching estão colocando no mercado pessoas que nunca atenderam ninguém (e que na verdade precisariam ser atendidas primeiro) e encorajando-as a lidar com o humano lançando mão de um conhecimento raso e sem horas de experiência para saber o que realmente significa atender uma pessoa. Falta estudo, falta profundidade, falta compromisso e respeito com o humano, que busca este serviço acreditando na proposta.
É claro que temos excelentes profissionais coaches que atuam com excelência e cuidado. Mas precisamos estar atentos ao que está sendo vendido e a promessa. Milagres não existem! Tenho recebido muitas pessoas no consultório com feridas geradas por intervenções deste tipo.
Precisamos ter mais cuidado, afinal, o processo de Coaching é uma das abordagens que pode ajudar quem está no fundo do poço, mas ele não serve pra quem está num poço sem fundo. Para encontrar ou ajudar a construir o chão, existem outros profissionais mais bem preparados. Estejamos atentos!
